A IDIOTIZAÇÃO INDUZIDA DAS MASSAS

PESSOAS SEM O RUMO DA PRÓPRIA VIDA, QUERENDO IMPOR REGRAS Á VOSSA!

Não se faz uma nação forte com indivíduos fracos, que nem sequer sabem quem são!

*Por Antônio F. Bispo

Já vistes como nos últimos anos, depois das massificações das informações os tipos de “artistas” e “celebridades” que tem sido fabricada aqui em nosso país? Já notastes que não se faz mais necessário ter talento algum para ficar famoso? Basta ser carismático com o público e deixar que os donos de mídias impressas ou audiovisuais explorem vossa imagem como bem entender e pronto! O segredo é “vender sua alma”, sua personalidade, sua individualidade. Deixe que os interesses políticos e comerciais dos que irão pagar seu salário ditem exatamente quem você vai ser ou o que fazer. Deixe de ser você e seja um(a)...qualquer coisa!

Se você é honesto, bonito, feio, gordo, magro, gente boa ou picareta...isso não importa! Há profissionais preparadíssimos para transformar sapos em príncipes, medusas em sereias ou heróis em vilões. Eles podem criar uma nova personalidade para ti, construir o seu passado ou projetar seu futuro rapidinho se você aceitar os termos de parceria. A “pílula” da fama e do sucesso já podem ser fabricados nos estúdios de TV, edições de jornais ou canais de internet! Há efeitos colaterais, claro, mais isso não vem escrito na bula do glamour! Trabalho até a exaustão, depressão, suicídio, conflito interior, vícios e consumismo compulsivo ou falência financeira meteórica por não saber realmente o preço de suas conquistas. Esses sãos sintomas mais comuns depois que a “pílula do sucesso” para de fazer efeito.

Os que são capazes de produzir para você uma fama meteórica sem mérito algum podem te levar ao topo do mundo ou ao fundo do poço se não corresponderes com as expectativas geradas ou retorno financeiro investido. Um passo em falso e você pode ir do luxo ao lixo nas mãos daqueles que ditam as regras sociais no que diz respeito a conceitos de beleza, padrões de sucesso e até são capazes de decidir se você é homem ou mulher caso você mesmo ainda não saiba quem tu és!

Só as mentes mais apuradas são capazes de absolver algo de proveitoso num oceano de informações com o intuito de robotizar indivíduos e torna-los consumidores de um mercado auto destrutivo. Os que tem realmente algum tipo de talento para algo tem ficado de fora, mas mesmo assim permanecem conectando por meio de suas obras a outros indivíduos semelhantes a eles. Vejam esses fatos:

Dezenas de pessoas com um fantástico talento para pinturas e desenhos feitos á mão tem sido ignoradas pelos grandes canais de comunicações. Tais obras superam em certos casos grandes gênios do período renascentista pela riqueza de detalhes e tons equilibrados de matizes.

Uma mulher que insere tinta colorida no canal vaginal e expele de forma bizarra de modo aleatório num painel formando borrões sem sentido algum, ganha repercussão das grandes mídias quase que de forma meteórica. Outros que tentam fazer pinturas usando o próprio pênis como se fosse um pincel tem tido o mesmo tipo de destaque nesses canais.

Mães de famílias comuns, com toda dificuldades que passam para estarem inseridas no mercado de trabalho e ainda serem senhoras do lar, conseguem com muito esforço as vezes sozinha, prover o sustento da próprio casa e ainda criar os filhos de modo digno, sendo muitas delas em certos casos exemplos a serem seguidos por sua postura e determinação e nunca foram destaques em nenhuma mídia audiovisual.

Uma jovem ainda em faze de aprendizado, com toda uma equipe lhe dando suporte para suas realizações, com milhares de reais entrando diariamente em suas contas bancárias, cujo único “benefício” social a oferecer seja o rebolar a bunda, tem sido eleita pelas grandes mídias como sendo “mulher do ano”.

Vários profissionais, das mais diversas áreas, tem contribuído de forma grandiosa para o bom andamento social, proteção, segurança e bem estar de gente que nem sequer sabem que elas existem, e na maioria dos casos irão morrer sem que tantos nem sequer saibam o seu nome.

Um sujeito junta uma privada usada com uma roda de bicicleta velha, ou cria quadros e esculturas sem significado algum, e ficam mundialmente conhecidos como sendo um grande artista, uma pessoa de ousadia e coragem, uma mente brilhante, uma inspiração para o mundo...

Se você for a um museu, ficar duas horas calado e sentado diante de um borrão de tinta que a mídia chamou de arte só por ter sido feita por um artista famoso, por este ato te chamarão de pessoal culta, intelectual e dirão que isso agregará valor a sua pessoa.

Se você tirar os sapatos dos pés, sentir a areia entre os dedos, contemplar uma flor que faz esforço para nascer entre dois muros, ou simplesmente observar detalhes que as pessoas acham insignificante, como simetria, padrões e formas geométricas das criatura, dirão que você é um pobretão e sem cultura alguma, a menos que uma pessoa famosa diga fazer o mesmo. Algo só se torna bom, belo, agradável e útil se alguma celebridade o disser segundo os padrões sociais estabelecidos pelos que controlam as grandes mídias.

Você tem de comprar roupas caras, comer o que não gosta ou te faz mal, andar rodeada de gente fingida e de alma vazia além de gastar mais do que ganha pra ser chamado de “pessoa moderna” e de mente aberta.

Você deve participar desse ou daquele movimento, levantar essa ou aquela bandeira, defender essa ou aquela “causa social” só pra ser chamado de gente boa, de progressista, de intelectual.

Você não pode mais colocar nomes masculinos ou femininos em seus filhos! Tem de colocar um nome neutro neles, e deixá-los decidir a que sexo vão pertencer quando crescerem para não ser considerado homo fóbico ou machista diante de idiotas que andam à deriva na própria vida, que já nem sabem mais quem são, sendo impelidos por qualquer vento de opinião que venham surgir.

Você tem de concordar publicamente que ser gay ou lésbica é o melhor caminho para alcançar glamour, sucesso, fama e respeito como se todas ou todos estes tivessem as mesmas chances que alguns poucos tiveram depois de entrarem de forma induzida nesse estilo de vida. Você tem de negar a si mesmo que a maioria desses tais acabam sendo massacrados por uma sociedade hipócrita que usam seus “serviços” e depois os marginalizam e os condenam eternamente. Tem de fingir que tudo isso não existe, e que para estes o mundo será colorido e alegre sempre, sendo que a realidade é bem diferente. Muitos destes irão se arrepender pelo resto de suas vidas por terem se deixado levar por modismos temporários, quando se permitiram ser o que não eram só pra “ficar na moda”.

Agora se tornou quase que um crime assumir publicamente ser hétero. É quase que obrigatório em nossos dias em nosso país assumir que curte os “dois lados”. Você pode machucar as pessoas ao seu redor se disser ter opinião própria, ou que não concorda com esse ou aquele movimento, mesmo sem impor aos outros sua própria opinião. É feio ser individuo, ser pessoa, ser gente! Tem de ser massa, ovelha, gado, babaca, idiota para ser aceito na “alta sociedade”. Uma sociedade de gente fresca e idiota tem sido formada onde tudo é motivo de ofensa e de processo judicial...Façam me um favor!

Enquanto algumas nações da Ásia e Europa quase que devastadas totalmente por duas grandes guerras se reergueram como potencias mundiais em menos de 50 anos por criarem seus filhos com personalidade forte e decidida, estamos nós aqui, de miolo mole e “mente aberta” ensinando nossas crianças a agirem como “maricas” onde tudo é ofensivo ou tudo é permissivo, tudo é motivo de choro, de barraco, de protesto ou de processo.

“A fábrica de roupas não fez uma roupa da cor da minha pele! Isso é racismo, vou processa-la! Isso não pode!”; “Esse desodorante tem nome masculino! Isso é machismo, vamos boicotar! Ninguém compra nada dessa empresa até ela mudar o nome desse desodorante, que insulto!”; “Professor, se você falar em sala de aula sobre qualquer assunto contrário a minha fé religiosa, que não esteja escrito em minha bíblia, vou fazer de tudo pra que você venha perder o seu emprego”!... Ahhh...Vão catar coquinhos...

A história secular mostra todos os dias que nações que produziam muitas riquezas ou que tenham um solo rico como é o caso da nosso, mas não ensinaram seus cidadãos o real conceito de política, sociedade, e ordem social logo foram subjugadas por outras, perderam tudo o que tinham ou foram servir de escravos a outros sob uma servidão declarada ou disfarçada. Como desejar que nosso povo seja um povo grande e forte se criamos nossos filhos sem nem saber o que são? Nações que sonham em ter grandes heróis mas que ensinam seus filhos a agirem como maricas, cheios de não-me-toque? Como pode isso?

Há momentos que fica difícil saber quando estamos sendo idiotizados pelas mídias para determinado propósito e quando de modo próprio nos voluntariamos como idiotas para sermos aceitos em determinados grupos, ou não sermos taxados de ignorantes, marxistas, homofóbico e tantas outras expressões inúteis, repetidas aos berros diariamente por pessoas que nem sequer sabem o sentido real das palavras que usam, ou as usam fora do contexto apenas para intimidar outros enquanto se sentem superiores por julgar dominar tal assunto.

Os meios de comunicação tem se estabelecido como se fosse uma religião qualquer, fundada sob dogmas, reverencias e obediência cega a seus representantes. Como um culto baseado em seres do imaginário coletivo, cheia de ritos repetitivos e inúteis quando desprovido da real intenção de tornar melhor a convivência entre os povos, os grandes meios de comunicação tem servido para os mesmos fins. Os que representam tais meios e já consagrados pelos tais, ou pelas redes sociais de modo geral, tem agido como se fossem verdadeiros papas, gurus, ou líder religioso cuja autoridade jamais deve ser questionada.

Certos assuntos e opiniões tem sido praticamente proibidos de serem discutidos. Tem de ser imposto ao outro de forma forçosa. Qualquer pessoa que deseje exprimir sua opinião sobre determinado assunto, ainda que de forma pacífica é veementemente criticado, combatido, esculachado. Nesses tipos de “debates” o que usou palavras ofensivas o tempo inteiro, demonstrou descontrole emocional, ou alterou a voz com o intuito de calar o outro é chamado de defensor de uma causa, enquanto que o que se manteve sereno e coerente em seus argumentos receberá o nome de agressor, e será duramente ridicularizado pelas mais diversas pessoas.

Me parece que ter opinião formada sobre determinado assunto tem se tornado crime. Tem se tornado crime dizer: eu não gosto disso, eu não concordo com aquilo, eu ainda estou a verificar esse ponto de vista, eu ainda não investiguei, no momento eu prefiro não falar sobre o assunto...Você tem de tomar decisões forçadas ou dar respostas imediatas sobre assuntos quais você desconhece para não ser tratado de forma perjorativa.

Nossa sociedade atual tem louvado a loucura! Você tem sempre que concordar com aquilo que a maioria esmagadora diz ser bom, ou tem de ser conivente com certas opiniões formatadas por influenciadores sociais, cujo intuito principal seja a venda de um produto, a exaltação de uma ideologia, ou inserção de um novo paradigma.

A exemplo da questão homossexual, desde quando homem é homem e mulher é mulher, que existe relações homo afetivas em todos os lugares do mundo e nem leis divinas ou humanas irão impedir isso em sua totalidade nem há como monitorá-las 24hs por dia. Nem sequer em alguns países de fé islâmica por exemplo, cuja troca de afeição entre pessoas do mesmo sexo é digna de pena de morte, algumas pessoas não reprimem tal comportamento, e mesmo colocando a própria vida em risco se entregam a tais atos.

Ninguém se torna um cidadão melhor por ser ou não ser homo afetivo apenas. Do mesmo modo que ninguém pode se achar melhor ou pior por ser hetero. Não é, nunca foi errado e nem é crime algum uma pessoa assumir publicamente que prefere apenas o sexo oposto. Do mesmo modo que é uma idiotice uma pessoa viver sua vida inteira apenas em função de perseguir ou reprimir alguém ou comportamento alheio por questões de opções sexuais diferente. Se o casamento homo afetivo é motivo de celebração para os que antes eram marginalizados pela sociedade, essa mesma conquista não pode ser vista como um ato ditatorial, ondem todos tenham de concordar ou se tornar também adeptos dessa mesma prática. Cada um no seu quadrado. Cada um viva a própria vida sem força aos outros seu estilo de vida.

Esse tipo de situação não deve ser refletida apenas por motivos religiosos, mas pelo bom senso, pela paz, pela harmonia, pelo estado de consciência de alguns. A maioria dos julgamentos morais que fazemos, tem quase sempre como pano de fundo um conceito religioso. A ideia de que podemos ou não estar agradando determinada divindade permeia sempre a decisão e opinião de muita gente e nisso começa todas a guerras.

A sociedade que há menos de dois mil anos procurava honrar os deuses realizando orgias sexuais como todo tipo de gente ou animais, bebedeiras, glutonarias e os mais variados vícios é a mesma que hoje procura honrar aos deuses se reprimindo de tudo isso ou perseguindo os que fazem tais coisas. Os deuses mudam de opinião sempre, ou estão em silencio o tempo inteiro apenas assistindo destruirmos uns aos outros em honra do seu nome.

O “deus todo poderoso” criador do universo, seus filhos e suas representações tem demonstrado a sua vontade de forma diferente, em sociedades diferentes em tempos diferentes. Uma mesma atitude pode atrair sua ira ou seu beneplácito. Só dependendo em que sociedade você estar inserida e em que época você nasceu. Até na própria bíblia judaico cristã, sacrifícios e orgias sexuais já foram usados no contexto histórico cultural do “povo de deus” provando que até eles mudam de gostos em tempos diferentes. Todos negam os distorcem tais fatos.

Se os alicerces morais que precisamos para coexistirmos como sociedade for baseada apenas na vontade dos diversos deuses existentes e de seus representante, ficaremos girando em ciclos perpétuos sem nenhum avanço significativo. A mesma igreja católica que era dona dos maiores bordeis na idade média que lucrava rios de dinheiro escravizando prostitutas, hoje paga de moralista condenando a prostituição.

Nosso conceito de civilização para uma boa convivência social deve estar muito além do quesito agradar ou não agradar as divindades. Seus desejos podem ser tanto volúveis quanto voláteis. Podem inchar, explodir, estourar ou adquirir qualquer forma em qualquer época, só depende de quem esteja dirigindo a “santa igreja”.

Quando estudamos a história dos deuses numa mesma religião, podemos perceber quantos conflitos podem ser gerados quando a questão é agradá-los. Na maioria dos casos, se preocupar com a própria vida é mais lucrativo do que viver se preocupando com o canal retal alheio como tem sido ensinado em algumas igrejas.

Não precisamos ser “brutos”, rígidos como uma pedra, irredutível em qualquer assunto ou questão que estar sendo tratada. Também não precisamos ser trouxas, como papagaios de piratas repetindo tudo que dizem, ou fazendo tudo que fazem só para nos encaixarmos em algum grupo. Não vale a pena ser massa de manobra de ideologias políticas, religiosas ou midiáticas só para sermos aceitos pelos demais. Matamos a nós mesmo quando fazemos isso. Suicidas voluntário sem propósito algum!

Para os que aprendem a gostar da própria companhia, a solidão não será um fardo quando “ilhados” por não se deixarem ser massa de manobra, se sentirem sozinhos diante de uma multidão de gente abobalhada aceitando tudo ou concordando com tudo para serem aceita pelos demais.

Nos dias de grandes enxurradas, os pontos fixos que não se deixam mover são os mais procurados como abrigo ou ancora pelos que estão à deriva...Pensem nisso! Antes de se tornarem famosos por seus feitios, os maiores gênios que a história já produziu também foram tratados de forma pejorativas pelos que estavam ao seu redor, para depois serem aclamados como gênios ou os tais difamadores viessem usuários de seus produtos ou serviços.

Pensem em Lênim, Mussolini, Martin Luther King, Gandhi, Cesar, Mandela, Hitler, Napoleão, Jesus, Buda ou qualquer que tenha sido, amado, aborrecido ou idolatrado por quem quer que seja e verás que o que eles tinham em comum era uma personalidade forte, tinham um ideal, uma opinião formada sobre algo e estavam dispostos a lutar por seus objetivos. Se fossem pessoas comuns jamais os seus nomes seriam lembrados. Se seus pais os tivessem criados dizendo que eles escolheriam o que seriam depois de crescer talvez também não os teríamos conhecido. Para o bem ou para o mal, essas pessoas influenciaram o mundo e mudaram o seu formato em épocas diferentes, não há como negar. Se queres deixar sua marca, não seja uma “Maria vai com as outras”.

Não é feio ter pontos de vistas diferentes! Não ter opinião própria é que é muito perigoso!

Saúde e sanidade a todos!

*Antônio F. Bispo é graduando em jornalismo, Bacharel em Teologia, estudante de religiões e filosofia.

Texto escrito em 13/2/18

Ferreira Bispo
Enviado por Ferreira Bispo em 13/02/2018
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