IDEOLOGIA, LINGUAGEM E POLARIZAÇÃO DA SOCIEDADE
Na luta entre o bem e o mal, o que se verifica é uma polarização de nossa sociedade, de um lado há os defensores de uma (falsa) ideologia planificada e projetada numa sociedade futura, justa e libertadora; de outro lado há aqueles cuja referência é o passado, pois lutam pela preservação das tradições, da família e da religião.
Isso posto, tem-se como a causa mais remota a própria inversão do tempo no discurso dos defensores da sociedade perfeita e justa, na medida em que todos os critérios de julgamento moral perderam o seu conteúdo substantivo no presente e se transformaram em referências temporais futuras, ou seja, é bom quem está a favor do futuro, tal como os supostos donos do futuro o concebem. Quanto aos defensores dos valores tradicionais, tais como: a religião, o culto ao vernáculo e a preservação da norma culta da língua, o respeito à família etc, resta-lhes o rótulo de retrógrados, de fascistas e até mesmo de “elite burguesa”!
Posto isso, se esse paradigma futurista está calcado na concretização de uma sociedade justa e próspera, tudo que é contra é mal e tudo que é a favor é bom! Para tentar justificar essa sociedade utópica projetada no futuro e persuadir novos adeptos, criam-se novos símbolos e conceitos, numa tentativa de dividir a opinião pública, invertendo e deturpando a ordem natural das coisas, até mesmo leis biológicas que vêm garantindo a sobrevivência de nossa espécie há dezenas (ou talvez centenas) de milhares de anos!
Nesse diapasão, conveniente e oportuna a assertiva de Eric Voegelin, em “Reflexões Autobiográficas”: “As ideologias destroem a linguagem, uma vez que, tendo perdido o contato com a realidade, o pensador ideológico passa a construir símbolos não mais para expressá-la, mas para expressar sua alienação em relação a ela”.
Isso posto, tem-se como a causa mais remota a própria inversão do tempo no discurso dos defensores da sociedade perfeita e justa, na medida em que todos os critérios de julgamento moral perderam o seu conteúdo substantivo no presente e se transformaram em referências temporais futuras, ou seja, é bom quem está a favor do futuro, tal como os supostos donos do futuro o concebem. Quanto aos defensores dos valores tradicionais, tais como: a religião, o culto ao vernáculo e a preservação da norma culta da língua, o respeito à família etc, resta-lhes o rótulo de retrógrados, de fascistas e até mesmo de “elite burguesa”!
Posto isso, se esse paradigma futurista está calcado na concretização de uma sociedade justa e próspera, tudo que é contra é mal e tudo que é a favor é bom! Para tentar justificar essa sociedade utópica projetada no futuro e persuadir novos adeptos, criam-se novos símbolos e conceitos, numa tentativa de dividir a opinião pública, invertendo e deturpando a ordem natural das coisas, até mesmo leis biológicas que vêm garantindo a sobrevivência de nossa espécie há dezenas (ou talvez centenas) de milhares de anos!
Nesse diapasão, conveniente e oportuna a assertiva de Eric Voegelin, em “Reflexões Autobiográficas”: “As ideologias destroem a linguagem, uma vez que, tendo perdido o contato com a realidade, o pensador ideológico passa a construir símbolos não mais para expressá-la, mas para expressar sua alienação em relação a ela”.