Maldito o homem que confia no homem
“Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!”
(Bíblia Sagrada. Livro de Jeremias, capítulo 17, versículo 5.)
Palavras consideradas dogmáticas, ilusórias, porque foram escritas há mais de dois mil anos. Quem as escreveu era um homem que dizia ouvir a voz de um ser que criou o universo.
Muitas das palavras dos nossos dias, principalmente aquelas ditas as vésperas das urnas, são de homens inspirados pela voz do comércio. Este é um deus poderoso que criou este mundo insano e que está à frente de tudo, até sobre a religião impera.
Jeremias, o homem que escreveu essas palavras antigas, disse que elas eram proféticas e não apenas históricas. É incrível como elas se fazem presentes nessa civilização atual dos homens “sábios” que tiraram a Bíblia das escolas!
Hoje, maldito o homem que, cegamente, confia na voz quem vem de um púlpito ou clérigo. Pois, por trás pode haver outros homens em busca apenas de dinheiro, prestígio e luxúria.
Maldito o homem que confia no parlamento ou nas normas jurídicas regidas pelo Estado. Pois, por trás pode haver outros homens buscando apenas propriedades milionárias, domínio e status.
Maldito o homem que, sem questionar, acredita na frase “ordem e progresso” e de muitas outras bandeiras de uma política que a muitos enoja.
Mas, malditos também aqueles que acreditam em uma revolução que escraviza e mata por meio de mudanças que julgam ser novas, mas que foram pautadas em palavras escritas por homens que buscavam apenas deixar seus nomes na história.
Malditos? Sim! Mas, o Senhor não amaldiçoou. Na verdade, maldito se faz quem confia e não são todos os homens. A maldição recai sobre aqueles que se negam a desconfiar do engano.
Como são atuais essas palavras ditas há mais de dois mil anos! Como são diferentes as palavras inspiradas por um Ser que cria o universo daquelas do universo criado pelos homens!