Homenagem à primeira casa de Vale Verde
Excelentíssimo senhor prefeito municipal Carlos Gustavo Schuch, senhora secretária de educação Rovena Dettenborn, senhor Jornalista Claudio Froemming, senhores proprietários Adálio e Adair.
No discurso de inauguração da casa de cultura de Santo Amaro, o distinto orador Francisco Pereira Rodrigues, disse na abertura da cerimônia.
“Cultuar a memória dos antepassados é prova de civilidade”. “No seio da família ou na amplidão das ruas, num retrato na sala ou numa estátua em praça pública materializa-se a nossa gratidão a quem nos deixou algo, desde um simples gesto de carinho a um feito ou a uma obra de arte”.
Estar aqui hoje, no Cerro da Cria e homenagear os descendentes dos Mellos, representa um marco histórico de nosso município.
Estamos fazendo uma reverência à memória dos que, com muito sacrifício, edificaram nossa história.
Os registros apontam Francisco de Mello e Albuquerque juntamente com sua esposa, que a desconhecemos no momento, serem os primeiros a pisarem nesse Rincão.
Conforme nossa árvore genealógica, agora sem medo de errar, pentavô de vocês Adálio e Adair!
Francisco de Mello e Albuquerque se casou e teve um casal de filhos.
Antônio de Mello e Albuquerque, que mais tarde trocou seu nome para Antônio Vieira de Mello, nasceu em 1816 indo ainda jovem, estudar em São Paulo.
Quando voltou em 1834 seu pai, (Francisco de Mello), já havia falecido.
Antônio se casou com Maria de Mello e Albuquerque, teve 4 filhos e faleceu em 1903.
Dos colonizadores que fundaram e deram o nome ao lugar de Rincão dos Mello, colônia dos Mello e mais tarde Vila Mellos, permaneceram ainda muitos descendentes na região, inclusive dois netos de Antônio de Mello e Albuquerque: Mathias de Mello e Albuquerque e Saturnino de Mello e Albuquerque, já falecidos.
Aqui, neste momento histórico, estão reunidos os mais longevos descendentes da 5ª geração da família Mello. Respectivamente Luís Hoffmann de Mello, seu Nelson de Mello e Albuquerque, seu Adálio e seu irmão gêmeo Adair.
São, portanto, raízes profundas fincadas neste município.
Vale Verde de tenros 22 anos de existência. Salve bela natureza!
Ficará nesse ato memorável o passado, a luta pela existência, o trabalho de produção agrícola, uma riqueza vinda talvez de Portugal.
Uma contribuição legítima para a formação de Vale Verde.
É uma prova que a história registra em 10 de julho de 2017.
Josinei Ricardo de Azeredo