Lavo as mãos...
Posso fazer uma sequência tola que a nossa essência e nossa pouca decência é, quando os TE se transformam em algo mais.
Te vi; em seguida chamou a minha atenção e te procurei.
Te encontrei; vivendo entre as tuas paixões, eu olhei para ti.
Te estudei; como a um livro de ciências e respostas, eu te li.
Te consumi; e, mesmo que não gostava de ti por completo queria te provar um pouco mais, sem me dar conta me atraía, o teu sorriso e tuas manias fizeram efeito em mim.
Segui-te, e mesmo sabendo que não era certo eu persisti, com as tuas histórias, crenças e defeitos, abracei a minha alegria ao ter e vontade de te ver, mesmo que você não era para mim, nem de mim; te vivi.
Senti a tua falta; mesmo sabendo seus enredos,
Amei-te; a sensatez da minha vida, amava e a sangue frio, suas loucuras e suas manias, até um momento de loucura, no meio de tanta sanidade aceitei que embora imperfeita, era perfeita para mim.
Te evitei; depois de uma grande guerra na minha cabeça, eu te deixei, esquecendo que conseguia em um dos teus sorrisos facilmente recair.
Eu te conheci, mesmo sabendo os teus assuntos, eu voltei.
Tive uma recaída; nos teus beijos, teus defeitos, nos teus abraços; me perdi. Por impostores que eles fossem decidi fazer mal a mim.
Porque, afinal de contas, a loucura é a ti como a mesma ao amor, e o deleite para mim como a culpa no coração. Lavo as mãos dizendo que queremos nos amar, você me ama do seu jeito, eu te amo do meu jeito, assim e dissimulando, a dignidade está intacta, o orgulho pisoteado mas o sentimento claro.