Política do “jeitinho brasileiro”: Control C, Control V, Control B em fórmulas retrógadas!
Situando o que o “jeitinho brasileiro” mencionado por alguns escritores nas décadas setenta e oitenta, de brasileiro quase nada tem, sequer seria novidade. Os famosos “jeitinhos”, vem de longa data. Há milhares de anos Eva, Adão e Caim usaram o “jeitinho” da transferência de culpas para outrem, Gên. 3.12 -14 e 14 e 4.9 . Há mais de quatro mil anos, Sara esposa do grande Abraão, vendo-se estéril usou o “jeitinho” tornando-o polígamo ao dar-lhe Hagar, como segunda esposa visando suscitar-lhe um herdeiro que Sara julgava não poder dar-lhe.
O grande rei Davi também lançou mãos do “jeitinho”, estando em casa descansando, num momento quando deveria estar em meio à batalha, viu e desejou o que não deveria, - mulher do seu próximo-, e para conseguir saciar sua sede pelo alheio deu um “jeitinho” para torná-la viúva, obrigando seu general a colocar o marido da mulher cobiçada na frente da batalha.
Desejo pelo poder e desejo sexual desregrado cega o ser humano. Assim pensou, assim o fez, sem refletir sobre as possíveis consequências funestas.
O marido da mulher cobiçada seria morto, ela se tornaria viúva e o rei satisfaria seus desejos libidinosos. II Samuel capítulo 11. Isto aconteceu lá em Marte? Nos EUA? Ou acontece no Brasil também?
No livro de Neemias capitulo 6.1 a 14, (522-521 A. C.), Neemias o copeiro do rei Artaxerxes I foi vítima de zombaria, desdém e suborno por Sambalate e Tobias, logo após encetar a reconstrução dos muros em Jerusalém, os quais haviam sido destruídos por Nabucodonosor aproximadamente entre os anos (605-562 A. C.). Logo, a prática do suborno e propina é outro retrocess e atraso de vida copiado por muitos. Inclusive ppolítics E alguns empresários brasileiros.
Outro “jeitinho” igualmente arcaico, inegável retrocesso na história política em Jerusalém foi usado pela guarda real de Herodes, os quais vigiavam o sepulcro de Cristo. Os guardas foram subornados pela congregação dos “poderosos” da época para mentir que o corpo de Jesus fora roubado do túmulo e não havia passado pelo processo de ressurreição como a Bíblia o afirma em Mateus 28.11 a 15.
Logo o “jeitinho” é mais arcaico do que muitos gostariam de acreditar.
Na atualidade não adianta os partidários LGbistas quererem intimidar a população, inclusive ameaçando pegar em armas para matar cristãs, à moda dos antigos durante a inquisição quando se queimava cristãos vivos. Inútil vos será agir à moda de Tobias e Sambalate, perseguirem os evangélicos afirmando que ensinar as crianças a serem heterossexuais é um retrocesso, ou quererem descriminar porte e uso de drogas como avanço nas leis.
Copiarem ações retrógradas e atrasadas que já deu errado há milhares de anos, sem observar as más consequências e resultados desastrosos, isto sim, é um retrocesso vergonhoso. Muita falta de originalidade e criatividade!
Posto isto, como num devaneio, é possível afirmar que o brasileiro que reflete, sonha com uma possível reforma política. Desvinculada do retrógrado “jeitinho, do politicamente correto”. Então, ouso parafrasear um gancho atual, sem, contudo ter nenhum vínculo com o partido que assim faz propaganda na TV:
Fora todos os partidos políticos! Fora todas as amizades e coligações partidárias, perniciosas ao bom desenvolvimento do país. Fora todos os candidatos que estejam usufruindo da reeleição consecutiva por dois, três mandatos. Fora candidatos não concursados para um mandato de quatro anos sem reeleição, fora todos os possíveis candidatos SEM curso superior em áreas específicas como: Ciências Políticas e gestão pública ou ADM entre outras!
Como continuar admitindo grande parcela de políticos sem Faculdade, serem candidatos e serem votados ano após anos, para darem vexames internacionais como tem ocorrido nos últimos dois anos?
Reforma política a meu míope ver, requer a extinção dos mais de vinte oito partidos existentes e contaminados com doenças crônicas de roubalheira e benesses indevidas. Reforma política demanda a criação de apenas dois partidos com pessoas bem preparadas. Reforma política demanda profunda e completa limpeza de toda contaminação divulgada pela grande mídia e oculta pelos conluios. Reforma que promova o fim do puxar votos de candidatos sem visibilidade para outras em maior destaque usando o método conhecido como Quociente eleitoral..
Esse seria um grito válido para levar as massas a retomarem as Ruas e as redes sociais. Um grito capaz de provocar transformações e pacificação necessária e desejada pelo povo não a pacificação desejada por alguns.
Talvez não seja a pacificação proposta no último dia 31, mas a necessária para dar novos horizontes ao gigante sonolento, empanzinado de tanto comer bolo com ingredientes vencidos.
Chega de cantilenas nas Ruas, chega de promessas eleitoreiras nem sempre verdadeiras, chega bolsa família o qual à semelhança do trabalho do bombeiro: apagar o fogo da fome, mas não resulta em capacitação para obtenção de emprego concursado que gera renda capaz de dar sustentabilidade a uma pessoa ou família.
Chega de política de pão e circo: dando-se os trocados do famigerado programa bolsa família, bolsa crack e bolsa presídio, para além dos shows com cantilenas de letras de cunho sexual servindo apenas para acalentar o povo com desejos sensuais, como nos funks. E muitas vezes regada pela Lei Rouanet.
Que tal usar esta Lei para oferecer bolsas de estudos aos carentes?
Ao invés de rechear contas bancarias de cantantes já enriquecidos?
Quando uma receita de bolo desanda, a cozinheira joga-a fora e faz outra receita com NOVOS e melhores ingredientes. O bolo brasileiro dos dirigentes políticos vinculados às siglas partidárias nos moldes até então praticados já desandou faz tempo. Já passou da hora de ser descartado.
Não bastam repetitivas receitas de gritos de guerra:
“Fora Dilma”, “Fora Cunha”, “Fora Temer” Fora todos!
Sequer é eficiente, muito menos eficaz a bandeira agitada por diversos partidos: “mulheres venham fazer parte da política”.
Não basta um rosto feminino no cartaz ou na bancada do planalto.
Não é suficiente ter um órgão genital feminino para se tornar pessoa competente na política.
De pouco proveito é para o país a bandeira dos movimentos LGBT, apenas fomentando brigas e ameaçando pegar em armas para matar cristãos.
É requisito essencial ter preparo superior não vinculado ao gênero masculino ou feminino. Gênero não traz conhecimento, não outorga diplomas, nem capacidade provinda dos diversificados saberes. Receitas como estas com ingredientes ruins não produzem um bolo que alimente ao povo.
A funcional, produtiva e eficaz receita para se fazer um novo bolo ou para se recolocar o país nos trilhos, talvez se dê com o zerar todas as receitas partidárias existentes. Jogar fora estes bolos desandados compostos por dezenas de siglas. Quebrar-se todos os cabides de emprego no cenário político. Apenas dois partidos trabalhando em prol do país seriam suficientes.
Com grande sabedoria já dizia Jesus: “Uma casa dividida por si só não subsiste. Um reino dividido por si só não subsiste”. Mateus 12.25. Um Brasil, uma Petrobras, sendo rasgado para dar um pedaço a cada interessado por si só não subsiste. Uma bancada política dividida, na qual uma parte recebe favor de para votar a favor do governo e contra os interesses nacionais, não subsistirá.
No momento o que se visualiza é uma multidão de candidatos e dezenas de partidos desesperados por manter sua absurda “fonte de renda”. As necessidades do povo estão nas gavetas e o povo na UTI.
Já passou da hora de agir por mudanças que interessem ao povo.
Fim do cabide de emprego.
Nenhum empresário colocaria uma pessoa com segundo grau para administrar uma rede de lojas de departamentos.
Porque que se aceitam vereador, prefeito, deputado estadual, federal ou até senador sem cursar uma faculdade em áreas específicas da área na qual irá trabalhar? Pelo menos, espera-se que trabalhe.
Para piorar o que já está ruim: São milhares de vereadores (1276), desesperados correndo atrás do povo com cantilenas perniciosas, mentirosas, como se o povo fosse uma massa míope. Conferir no site:
https://www.eleicoes2016.com.br/candidatos-vereador-sao-paulo/
Nas eleições passada, o Rio de Janeiro e Guarulhos tiveram o maior número de candidatos como vereadores. Confira no site:
http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2012/noticia/2012/09/rio-e-guarulhos-tem-maior-concorrencia-por-vaga-de-vereador.html
São tantos nomes que o povo não consegue saber quem são, o que estão propondo.
Benefícios do concurso público para carreira política:
1-Fim do cabide de “empregos”. Gastar-se-ia com pagamentos de salários apenas para pessoas aptas ao cargo. Diminuir-se-ia as “laranjas” no pomar dos candidatos, diminuir-se-ia a admissão de parentes e amigos por conveniências para dar cobertura aos cambalachos.
Talvez, isto não agrade a muitos futuros candidatos é uma pena.
2-Fim das caríssimas campanhas eleitorais. Fim das doações fantasmagóricas. Fim do caixa dois. Fim da sujeira nas vias públicas e entupimentos dos bueiros provocadas pela farta distribuição de papéis impressos recheados de mentiras atirados nas Ruas e boca de urna. Fim da necessidade do programa televisivo denominado horário eleitoral gratuito. Gratuito? Talvez para os candidatos. Alguém acaba pagando a conta de alguma forma desconhecida pelos eleitores. Televisão oferece alguma coisa gratuita num país capitalista? Engana-se quem quiser. É uma vergonha, uma grande falácia!
3-Acabar-se-ia com a falsa ajuda financeira sob forma de pagamento de cabos eleitorais, os quais saem pela comunidade dando bandeiradas na cara do povo, iludindo aos menos esclarecidos para votar neste ou aquele candidato que lhe dê uma lata de tinta ou um churrasco.
4-Fim das entojadas e enjoadas vinhetas televisivas vinculadas nas TVs mostrando pessoas compradas para falar bem dos candidatos desconhecidos para a esmagadora maioria, mostrando obras inacabadas como ocorreu na eleição passada, ou que sequer saíram do papel. Mostrando candidato beijando crianças catarrentas só pra mostrar seu “apresso” pelos pobres. Um dia depois da eleição o fulano some até a próxima eleição.
5-Fim da distribuição de dinheiro para campanhas eleitorais a candidatos sem a menor condição de se elegerem, mas que recebem assim mesmo, e depois, seus votos são computados para candidatos com maior visibilidade.
6-Exigência de titulação para futuros candidatos poderem se registrar como possível candidato antes das eleições como garantia de alguma capacitação ao cargo pleiteado. Afinal, qual a justificativa para se exigir que um médico, um advogado, um professor, uma bibliotecária tenham que provar titulação em concurso público para se tornar funcionário público, e um parlamentar que também se torna funcionário público ter “direitos” especiais de entrar pela porta dos fundos das campanhas eleitorais resultantes de comícios, shows com cantores para levar a massa a votar neles? Dirigir um município, Estado ou legislar no Planalto em Brasília é menos importante, menos sério que ser um professor primário ou do ensino secundário? Portanto um vereador, prefeito, um deputado, seja estadual ou federal não necessita ter conhecimentos em Ciências Políticas ou gestão pública. Seja para ser um maquinista, um agente do INSS ou qualquer outra atividade o individuo precisa passar por concurso público. Qual a razão para os candidatos não necessitarem?
7-Uma Pátria Educadora deve cobrar a titulação de seus candidatos a cargos públicos para se tornar um requisito motivador aos jovens para que cursem uma Faculdade, sabendo que tal curso ou requisito será fundamental para alcançar um dia o posto como deputados em seu Estado. A não exigência do curso superior coloca o ser político na mesma categoria de ser jogador de futebol. Qualquer um pode ser, basta correr atrás da bola. Por falta de conhecimentos específicos, o país tornou-se chacota internacional com o fiasco das palavras na votação passada: “Voto sim pela pizza de mortadela...” E o vexame ganhou visibilidade internacional às custas da condição cultural dos eleitos e pagos pelo povo para legislar e votar as decisões nacionais.
8-Estabelecendo-se um mandato de quatro anos para cada fase com a devida auditoria em possíveis deslizes durante a vigência do mesmo: vereador/prefeito/deputado estadual/federal/senador/e presidente, teríamos o fim automático dos mandatos de oito anos e das reeleições que inviabilizam cobrança de responsabilidades em atuações equivocadas em mandatos anteriores, como ocorreu recentemente. Repetem-se os mesmos erros, mas não se pode estabelecer punições, pois, o erro foi executado na gestão passada.
9-Aumento de vagas públicas na área de auditorias, o que geraria novos empregos em áreas específicas e extremamente necessárias.Efetuarem-se mais auditorias para evitar erros é menos custoso que recuperar somas milionárias desviadas dos cofres públicos. Mais auditores, menos cadeias, menos pessoas comendo paradas às custas do trabalhadores de verdade. Menos gastos com construção de presídios para pessoas com foro privilegiadas. Menos gastos com licitações em compras de tornozeleiras eletrônicas para manter os “mãos leves” na “prisão” domiciliar. Menos perca de tempo precioso com CPIs para acabarem-se em pizzas.
10-Apenas dois (2) partidos são suficientes para serem votados no país.
Observando-se que não sejam dois partidos com as mesmas ideologias eivadas de vícios do “jeitinho”. Não basta serem nomes genéricos mas, com a mesma fórmula retrógrada e antiga, promotora de retrocesso mental e produtivo. Com menos partidos será mais fácil verificar quem está realmente trabalhando, realmente fiscalizando os mandos e desmandos públicos.
Talvez, isto também não seja do agrado da grande maioria que deseja viver na obscuridade das fiscalizações quanto à sua presença e atuação na câmara, no gabinete, nos diversos setores públicos onde devem dirigir a nação.
Espera-se maior rigor nos descontos em folha de pagamento para deputados faltantes nas sessões. Afinal num país capitalista, se um funcionário faltar horas ou dias a seu trabalho ser-lhe-á descontado o dia e o Domingo.
Qual a justificativa para um funcionário público ter tratamento diferenciado dos demais brasileiros quanto aos direitos e deveres trabalhalistas?
Onde está o Artigo 5 da Constituição que afirma que perante a lei somos todos iguais? Um Deputado pode faltar ao trabalho é o trabalhador não?
Há discriminação no Brasil entre os direitos do funcionário público e privado. Se um funcionário público for desacatado, aquele que o desacatou sofrerá punições, isto é norma desde o Brasil Império. Com excesção das Gleizes que destacaram o juíz Moro, e nda se ouve sobre punição por desacato.
Todavia diariamente os funcionários privados são destratados nas Ruas, no transporte, na própria empresa, onde alguns patrões lhes desferem palavras de opressão e são obrigados a ficarem calados por não serem punidos com a lei contra desacato, a qual prioriza apenas os funcionários públicos, não aos da empresa privada. Quais direitos são iguais perante a Lei?
Aos funcionários públicos é lhes dado o direito a emendarem em qualquer feriado e até fim de semana a seu bel prazer. Aos funcionários das empresas particular tal beneficio é proibido. Basta conferir: Vá a qualquer órgão público numa sexta feira que seja véspera de feriado, e veja se há atendimento ao público? Vá a um mercado ou loja de departamentos e veja se emendaram o feriado?
O que diz o Artigo 5 sobre direitos iguais. Ou isto seria discriminação?
Não se promove pacificação com tantas discrepâncias nacionais.
Não basta dar control C, control V e control para gravar e dar veracidade nas receitas antigas e apodrecidas. O Brasil que os brasileiros querem, deve ter uma nova receita de um novo bolo. Com melhores ingredientes para matar a fome de justiça que a população vivencia.
Novos nomes, novos partidos, nova mentalidade.
Não basta tirar o individuo do nível absoluto da pobreza. É preciso tirar-se a pobreza mental, intelectual e espiritual de dentro do ser humano, de dentro do eleitor. O aumento do valor do bolsa família, não remove a pobreza interior.
Não remove a cegueira eleitoral.
O gigante não precisa de cantilenas eleitoreiras para continuar dormindo.
A música da qual todo o povo necessita é a da libertação cultural, a qual o “bolsa família”, sequer o “bolsa crack” não pode proporcionar.
Cem reais do bolsa família não paga Faculdade.
Sem novos saberes o gigante continuará embalado e engodado nas cantilenas: “Vote, vote no....pra nós ganhá”. Em que isto ajuda o país?
Quem irá realmente ganhar? O eleitor, ou nos milhares de candidatos dependurados nos milhares de cabides de “emprego”.
Candidatos políticos deveriam sentir vergonha de pagar carros para incomodarem a população com tais cantilenas e ainda fazer boca de urna para forçar o eleitor a votar em quem nada fez ou em quem não conhecem.
O gigante ainda não acordou totalmente! Ainda está sonolento, como numa segunda feira de trabalho, apertado nos vagões dos trens metropolitanos apinhados de sofredores que carregam a nação sobre os ombros enquanto um presidente de câmara recebe noventa mil reais, uma mãe de família se conforma em deixar a educação dos filhos com estranhos enquanto ela recebe cem reais por dia para cuidar dos filhos dos outros.
Isto é receita de um bolo que mata fome?
Ou é mais um dos malfadados “jeitinho brasileiro”?
Que se comece uma reforma que contemplem estas necessidades. Só então a população será pacificada, estando acordada e vendo novos horizontes.
Cantilenas não matam fome de sede e justiça social.