Sempre te amei
Sinto saudade do abraço que "nunca" tive,
Me lembro sempre de quem pouco conheci,
Mas se aqui estou, devo a você mamãe!
Sei de onde vim, e quero ir até você um dia,
Te ver, te abraçar, sentir o calor do seu colo e a força do teu abraço,
Te dar todo amor que guardei em mim,
E receber de ti o amor que sei que jamais teria me negado.
Te amo, mesmo sem te ver, mesmo sem tê-la ao meu lado,
Porém, você sempre esteve dentro de mim, em meus pensamentos e em minhas orações, me guiando, cuidando de mim.
Tornei-me um homem, o homem que com certeza me ensinaria a ser.
Sempre quis ser bom, honrado, honesto.
Sempre quis e tentei ser justo, pois, pelo pouco que sei de ti,
Entendi desde muito cedo que não poderia ser diferente do que hoje sou.
Vivo para honrá-la!
Jamais quis decepcioná-la!
Muito obrigado por ter me gerado em seu ventre,
Sei que ao longo de minha vida tem me guiado, cuidado de mim, me protegido, por isso, te amo mamãe!
Creio e quero muito te encontrar outra vez, para vivermos juntos tudo que não pudemos viver, pois a Dona Morte nos tirou esse privilégio. Ela só não sabia que o amor verdadeiro, o amor entre um filho e sua mamãe, esse ela não pode matar, e é por esse amor que preenche meu coração e dá sentido ao meu viver que tenho certeza que ainda vamos nos ver, tchau, até breve mamãe, te amo,
Sempre te amei, e jamais vou deixar de te amar...
Em memória de Odila Honório dos Santos, minha querida e inesquecível mamãe.