DESTRUTIVO SENTIMENTO

Pareciam reais os fantasmas da torpe imaginação,a sensação de que podia tocar era quase real!

A nitidez que surgiam me incomodavam, pois sabia de alguma forma, que não estavam alí!

Este, era meu lado "não insano" tentando me proteger! Me mostrando o frágil alicerce onde meu engano queria que eu me apoiasse por pura covardia!

Imagens que vinham sem ao menos um querer, nesta tela invisível posta a minha frente.

Qual ser humano não teve a infelicidade de presenciar ao menos uma vez,este filme de mal gosto de cenas distorcidas da realidade?

Triste saber que a falsa certeza não deixava eu ver que o equívoco me ludibrava.

Entorpecido de raiva, não conseguia perceber que era o medo um grande cineasta desta tola odisséia.Pois criava um filme mentiroso em minha mente onde eu insistia em acreditar que era real,por uma verosímil semelhança de outras vivenciacoes que não foram minhas,apresentada no palco da mente, onde insistia querer acreditar que era a minha verdade.

Como a insegurança junto ao medo podem criar tão ardiloso enredo,cheio de detalhes sobre o outro que nem existiam,debochando da minha dor em acreditar! Eu este estúpido espectador na poltrona da posse!

Criara uma espécie de ancoragem na areia para segurar o que temia ir embora,era tão frágil que qualquer canoa se arrastaria facilmente.

E eu a beira da praia da minha vida vendo vagarosamente se afastar aquilo que amava, sem que ao menos um vento ou uma maré carregasse.

Eu à expulsava sem me dar conta disso!

Teria que quebrar este senhor da dúvida que nasce com a imaturidade no discernimento do outro,retirando por vontade própria toda a cumplicidade adquirida.

É o julgamento antecipado,este cancer do amor a devorar por dentro toda sua volúpituosidade!

Ao me curar consegui voltar para o mundo real e sair daquele pesadelo que eu mesmo criara acordado, por conta daquele medíocre contador de mentiras que não habita mais em mim,este destrutivo sentimento chamado "Ciúmes"

(Do meu livro: O Escultor de Frases)

(Uma Resposta para o Mundo)

(Autor: George Loez)

George Loez
Enviado por George Loez em 07/09/2016
Código do texto: T5753023
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