Sem segundas opções
Não somos substitutos de passados ruins.
Não podemos fazer nenhum tipo de troca com o passado de ninguém, acreditando que vamos apagando o que ficou pelo caminho, é bom que lembremos sim o que vivemos e o que ficou para trás, para que saibamos que alguns caminhos não deveríamos ter percorrido, mas jamais usar o sentimento alheio como trampolim para concertar nosso presente. Ninguém pode deixar de viver para preencher vazios, nem como um prêmio de consolação por ter sofrido antes, não podemos de maneira alguma recompor o amor falido seja de quem for, porque aprendi que nós decidimos quando desmoronar e quando acordar para reconstruir o presente, não podemos exigir do outro que se afaste de ninguém por estar ligado a nós, nem que deixemos de falar com quem quisermos, somos livres, porém isto não nos dá o direito de tornar a vida do outro um inferno para recompor o inferno que foi nosso passado, foi escolha nossa vivê-lo. Não podemos fechar nossas asas nem guardar num cantinho à espera que alguém dê permissão para ser livre. Porque ninguém pode ser considerado(a) a cura nem o remédio, muito menos a doença, a melhor definição de amor que agrada é aquela em que podemos ser nós mesmos com ou sem o outro, devemos ser sempre a melhor versão que somos de nós mesmos.