imprevisíveis
Pensamos e não entendemos os nossos motivos.
Nos apegamos as manhãs com a incerteza de ser um destino.
Somos nosso próprio destino nesse caminho branco que é a vida.
Abrimos portas sem saber que há por trás.
Navegamos nos mares desconhecidos da pesquisa.
Escolhemos caminhos que às vezes acabam em grandes e áridos desertos.
Desafiamos imprudente as noites de angústia.
Comparecemos pontualmente a esse despertar que presume revelação,
E retornamos muitas vezes vazios e órfãos.
Vagamos pelos caminhos da dúvida e cego nos trancamos na própria soberba.
O universo nos põe à prova e nos assiste involuntário ao nosso rumo.
Somos pó e luz dentro dessa clara estrela.
Temos esse olhar que nos torna único.
Desenhamos mapas que não conduzem a nada.
Não sabemos... Não temos um palpite para que fomos criados, apenas dúvidas.
Somos peregrinos que quase nunca olhamos pra trás...
Pois tememos ver nossas ilusões destruídas.
E isso seria nossa decadência e o nosso final...