imprevisíveis

Pensamos e não entendemos os nossos motivos.

Nos apegamos as manhãs com a incerteza de ser um destino.

Somos nosso próprio destino nesse caminho branco que é a vida.

Abrimos portas sem saber que há por trás.

Navegamos nos mares desconhecidos da pesquisa.

Escolhemos caminhos que às vezes acabam em grandes e áridos desertos.

Desafiamos imprudente as noites de angústia.

Comparecemos pontualmente a esse despertar que presume revelação,

E retornamos muitas vezes vazios e órfãos.

Vagamos pelos caminhos da dúvida e cego nos trancamos na própria soberba.

O universo nos põe à prova e nos assiste involuntário ao nosso rumo.

Somos pó e luz dentro dessa clara estrela.

Temos esse olhar que nos torna único.

Desenhamos mapas que não conduzem a nada.

Não sabemos... Não temos um palpite para que fomos criados, apenas dúvidas.

Somos peregrinos que quase nunca olhamos pra trás...

Pois tememos ver nossas ilusões destruídas.

E isso seria nossa decadência e o nosso final...

Vil Becker
Enviado por Vil Becker em 01/08/2016
Reeditado em 30/03/2020
Código do texto: T5715670
Classificação de conteúdo: seguro