MEU DISCURSO DE POSSE, NO MAC (ACADEMIA SERGIPANA DE LETRAS)
Excelentíssimo Senhor Presidente da Academia Sergipana de Letras, José Anderson Nascimento Coordenadora do Movimento de Apoio Cultural, Professora Doutora Jane Nascimento; Excelentíssimas Autoridades presentes e representadas; Excelentíssimos membros desta Academia; Excelentíssimos membros do Movimento de Apoio Cultural; Excelentíssima Professora Jandira, designada para me recepcionar; Prezados amigos e Familiares; Senhoras e Senhores.
Estar aqui hoje, para ocupar a cadeira nº 01, do Movimento de Apoio Cultural, da Academia Sergipana de Letras, é motivo de júbilo. Começo agora uma nova missão. Sinto-me na obrigação de apoiar esta Academia em todas as suas atividades culturais e artísticas.
Obrigada à todos que de alguma forma, superficial ou profunda, acreditaram em mim. Sou eternamente agradecida a estes, pois sou movida pela fé e crença nos homens. A confiança prepara o homem para ocupar seu lugar em todos os espaços da vida. E eu estou aqui hoje, para ocupar este meu lugar, pelos meus méritos com certeza, mas também, porque todos nesta casa confiaram em mim e sabem que irei dar o meu melhor, em prol da nossa cultura.
Quero dizer, que muito me satisfaz fazer parte deste Colegiado. É uma honra que me é concedida pelos eminentes membros desta gloriosa Academia e deste Pródigo Movimento.
Não posso deixar de citar neste momento de intensas emoções, o nome de Dona Maria Guiomar dos Santos, minha saudosa mãe. Que sempre teve um olhar generoso sobre esta sua filha, quando na sua simplicidade dizia que eu iria longe, que eu conseguiria tudo aquilo que eu desejasse, porque era tranquila e persistente.
Não dramatizo ao informar, que hoje é um dia muito especial para mim, e para meus verdadeiros amigos e familiares. E peço a Deus que ilumine minha mente e meu coração, para que com fé, sabedoria e coragem, possa transformar em ações e realidade as minhas propostas.
A Cadeira número 1, cujo Patrono e Fundador é o Antonio Garcia Filho nasceu em 29 de maio de 1916, na cidade sergipana de Rosário do Catete, sendo filho de Antonia Menezes Garcia e do farmacêutico e servidor público Antonio Garcia Sobrinho. Garcia Filho estudou no Colégio Tobias Barreto e no Atheneu Sergipense, tendo, em seguida, ingressado na Faculdade de Medicina da Bahia, formando-se em 1941 e, voltando à capital sergipana iniciou suas atividades como médico na Rede Ferroviária Leste Brasileiro. Em 1945 atuou como Clínico Geral e Diretor Clínico no Hospital Santa Isabel, introduzindo um novo método de anestesia com intubação traqueal. Atuou também nos jornais de Sergipe, onde dirigiu o Correio de Aracaju e a Gazeta Socialista, além de ter colaborado com diversos jornais locais como O Nordeste, Correio da Manhã e no jornal da Diocese de Aracaju A Cruzada, tornando-se, por isso, membro da Associação Sergipana de Imprensa. Ajudou a fundar a Sociedade de Cultura Franco-Brasileira, de Sergipe, foi eleito o orador oficial do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e ainda Presidente de Honra do Clube de Imprensa, Rádio, Letras e Artes Plásticas de Sergipe. Homem probo, decente, de cedo agitou-se nas redações dos jornais, com o mesmo entusiasmo com que abraçava as suas causas, mesmo aquelas mais difíceis, como disputar com Santo Souza uma cadeira da Academia Sergipana de Letras. Souza, um grande poeta da língua, com obra e fortuna crítica fora do Estado, Antonio com um caderno de poemas. A disputa, evidentemente, não era estética, e a vaga era única e indivisível. Mais tarde os dois, tão presentes com seus textos nos jornais, estariam em tertúlias no Clube de Poesia, e em outros cantos que escapavam da chã de poucos fazeres e menos ainda saberes. Havia, na Academia que ele mais tarde presidiu , lugar para os dois. E se um bradava falando de Orfeu e de outros nomes saídos das cosmogonias gregas, o outro cantava as coisas da terra, como o maçunim, o samba de São João, ou musicava versos de poetas consagrados, como Amália, de Garcia Rosa, Najara, de José Sampaio, ou fazia, como o fez, versos para Milena Mandarino, a Injustiçada, ou para a cidade, Aracaju, uma estrela que enchia de graça o seu coração rosarense. Com objetivo de reunir obras literárias em torno da Academia de Letras fundou, nesse mesmo período, o MAC – Movimento de Apoio Cultural. Entre estas obras encontram-se, sob sua autoria, “Um Pensamento na Praça”, de 1950, e “A Reabilitação em Sergipe”, de 1966. Nesta última obra ele enfoca a criação, os propósitos e o funcionamento do CRNG, uma Instituição voltada para uma proposta educacional de indivíduos deficientes e para os ditos “normais” além da preparação destes para o mercado de trabalho. Fundou, com outros colegas, a Faculdade de Medicina de Sergipe, em 1961, sendo seu primeiro Diretor por oito anos consecutivos. Lecionou a disciplina de Bioquímica e foi o primeiro professor de Anestesiologia. Ainda atuou como professor de nutrição da Faculdade Católica de Serviço Social. Quando a Universidade Federal de Sergipe foi criada ele foi nomeado seu primeiro Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, quando aproveitou a oportunidade para fundar o Festival de Artes de São Cristóvão. Por suas ações, recebeu da Universidade Federal de Sergipe o honroso Título de Professor Emérito. Em 1962, idealizou, fundou e presidiu, por mais de 10 anos, o primeiro Centro de Reabilitação Física de Sergipe, à época o terceiro do Brasil, ao qual chamou de CRNG. Seguindo uma linha de intelectual múltiplo, Antonio Garcia Filho, quando presidente do Conselho Estadual de Cultura, junto com outros intelectuais, criou o Encontro Cultural de Laranjeiras. Além de poeta foi também compositor de músicas. É o autor da letra do Hino do 28º Batalhão de Caçadores e do Hino da cidade de Rosário do Catete e é dele também a letra e a música de “Aracaju, uma estrela”, vencedora do concurso público “Uma canção para Aracaju”, promovido pela Prefeitura Municipal de Aracaju na administração do prefeito Cleovansóstenes Pereira de Aguiar.
Em meados da década de 50, colegas seus tentaram fundar uma Faculdade de Medicina em nosso Estado, mas não conseguiram. A história mostra que ela só foi possível quando Garcia Filho, no comando da Secretaria de Educação, Cultura e Saúde, propiciou todos os meios e superou todos os obstáculos para atingir esse objetivo, assim como quando criou o Centro de Reabilitação “Ninota Garcia”. Portanto, Garcia Filho muito contribuiu para a educação e para além da saúde dos sergipanos, pois com essas instituições educativas ele soube promover o desenvolvimento educacional do Estado, formando médicos e promovendo as capacitações dos cidadãos deficientes assistidos pelo Centro de Reabilitação “Ninota Garcia". Descrever a figura de Garcia Filho não se constitui tarefa fácil. A importância desse intelectual no contexto político e educacional do estado transcende qualquer análise, por mais apurada que seja. Falar de Antônio Garcia Filho é falar de um homem valoroso, ilustre, visionário e à frente do seu tempo, tanto quanto o seu sucessor na Cadeira, o Poeta e Declamador José Ferreira Lima, único ocupante até este momento, da Cadeira número 1, ou melhor Ferreira Lima como era mais conhecido. Nascido em Aracaju aos 18 do mês de setembro de 1918.Seus pais Waldomiro Ferreira Lima e Edyla de Souza Lima da cidade de Propriá. Fez o curso primário no Colégio Salesiano, tenho como diretor o Reverendíssimo Padre José Selva, de saudosa memória. Do Colégio Salesiano fez exame para a Escola de Comércio Conselheiro Orlando. Terminando o curso foi trabalhar com seu pai que tinha uma casa comercial na rua Santa Rosa., nº 152, de exportação de sal grosso para as praças de Montes Claros e Teófilo Otoni (MG), Juazeiro e Feira de Santana (BA). Em 1947 casou-se com sua prima na cidade de Propriá na Igreja do Rosário. Deste consórcio nasceram as quatro filhas: Mary Acácia Lima Vasconcelos, Maria Auxiliadora Lima Barreto, Sandra Maria Helena e Edyla Emília, ambas já falecidas.
O Dr. Antônio Garcia convidou-o para ser coordenador do Movimento Cultural(MAC) da Academia Sergipana de Letras, tendo em 2002, a pedido, renunciado ao cargo, ficando como coordenador emérito. Foi presidente da comissão que constituiu a Matriz de São Pedro e São Paulo da 13 de Julho. Em 1980 foi agraciado com a medalha Literatos Sergipanos no encontro poético promovido pela Universidade Tiradentes.
O Colégio Arquidiocesano ao completar 40 anos de existência agraciou-o com a Comenda “ Amigos do Arquidiocesano”, juntamente com diversas autoridades de nossa capital em solenidade cívica. Foi um dos fundadores do Serra Clube de Aracaju. Possui o diploma de amigo da Polícia Militar do Estado de Sergipe; fez parte da Campanha que construiu o Jardim de Infância “ Mirian Santos Melo”, ao lado da Igreja São Pedro e São Paulo.
Residiu há 50 anos na Praia 13 de Julho, sendo um dos fundadores daquele requintado bairro.
Gostava de participar de seminários, congressos culturais, onde declamava sonetos e poemas de diversos escritores e poetas sergipanos, nacionais ou estrangeiros.
Foi por intermédio do Dr. Lauro Rocha de Lima que ele passou a frequentar a ASL – Academia Sergipana de Letras.
Teve quatro irmãos: Antônio Ferreira Lima, Luiz Tracisio Fontes Ferreira, Jandira Ferreira Alves e Antônio Fontes Ferreira, ambos já falecido.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Academia Sergipana de Letras, José Anderson Nascimento Coordenadora do Movimento de Apoio Cultural, Professora Doutora Jane Nascimento; Excelentíssimas Autoridades presentes e representadas; Excelentíssimos membros desta Academia; Excelentíssimos membros do Movimento de Apoio Cultural; Excelentíssima Professora Jandira, designada para me recepcionar; Prezados amigos e Familiares; Senhoras e Senhores.
Estar aqui hoje, para ocupar a cadeira nº 01, do Movimento de Apoio Cultural, da Academia Sergipana de Letras, é motivo de júbilo. Começo agora uma nova missão. Sinto-me na obrigação de apoiar esta Academia em todas as suas atividades culturais e artísticas.
Obrigada à todos que de alguma forma, superficial ou profunda, acreditaram em mim. Sou eternamente agradecida a estes, pois sou movida pela fé e crença nos homens. A confiança prepara o homem para ocupar seu lugar em todos os espaços da vida. E eu estou aqui hoje, para ocupar este meu lugar, pelos meus méritos com certeza, mas também, porque todos nesta casa confiaram em mim e sabem que irei dar o meu melhor, em prol da nossa cultura.
Quero dizer, que muito me satisfaz fazer parte deste Colegiado. É uma honra que me é concedida pelos eminentes membros desta gloriosa Academia e deste Pródigo Movimento.
Não posso deixar de citar neste momento de intensas emoções, o nome de Dona Maria Guiomar dos Santos, minha saudosa mãe. Que sempre teve um olhar generoso sobre esta sua filha, quando na sua simplicidade dizia que eu iria longe, que eu conseguiria tudo aquilo que eu desejasse, porque era tranquila e persistente.
Não dramatizo ao informar, que hoje é um dia muito especial para mim, e para meus verdadeiros amigos e familiares. E peço a Deus que ilumine minha mente e meu coração, para que com fé, sabedoria e coragem, possa transformar em ações e realidade as minhas propostas.
A Cadeira número 1, cujo Patrono e Fundador é o Antonio Garcia Filho nasceu em 29 de maio de 1916, na cidade sergipana de Rosário do Catete, sendo filho de Antonia Menezes Garcia e do farmacêutico e servidor público Antonio Garcia Sobrinho. Garcia Filho estudou no Colégio Tobias Barreto e no Atheneu Sergipense, tendo, em seguida, ingressado na Faculdade de Medicina da Bahia, formando-se em 1941 e, voltando à capital sergipana iniciou suas atividades como médico na Rede Ferroviária Leste Brasileiro. Em 1945 atuou como Clínico Geral e Diretor Clínico no Hospital Santa Isabel, introduzindo um novo método de anestesia com intubação traqueal. Atuou também nos jornais de Sergipe, onde dirigiu o Correio de Aracaju e a Gazeta Socialista, além de ter colaborado com diversos jornais locais como O Nordeste, Correio da Manhã e no jornal da Diocese de Aracaju A Cruzada, tornando-se, por isso, membro da Associação Sergipana de Imprensa. Ajudou a fundar a Sociedade de Cultura Franco-Brasileira, de Sergipe, foi eleito o orador oficial do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e ainda Presidente de Honra do Clube de Imprensa, Rádio, Letras e Artes Plásticas de Sergipe. Homem probo, decente, de cedo agitou-se nas redações dos jornais, com o mesmo entusiasmo com que abraçava as suas causas, mesmo aquelas mais difíceis, como disputar com Santo Souza uma cadeira da Academia Sergipana de Letras. Souza, um grande poeta da língua, com obra e fortuna crítica fora do Estado, Antonio com um caderno de poemas. A disputa, evidentemente, não era estética, e a vaga era única e indivisível. Mais tarde os dois, tão presentes com seus textos nos jornais, estariam em tertúlias no Clube de Poesia, e em outros cantos que escapavam da chã de poucos fazeres e menos ainda saberes. Havia, na Academia que ele mais tarde presidiu , lugar para os dois. E se um bradava falando de Orfeu e de outros nomes saídos das cosmogonias gregas, o outro cantava as coisas da terra, como o maçunim, o samba de São João, ou musicava versos de poetas consagrados, como Amália, de Garcia Rosa, Najara, de José Sampaio, ou fazia, como o fez, versos para Milena Mandarino, a Injustiçada, ou para a cidade, Aracaju, uma estrela que enchia de graça o seu coração rosarense. Com objetivo de reunir obras literárias em torno da Academia de Letras fundou, nesse mesmo período, o MAC – Movimento de Apoio Cultural. Entre estas obras encontram-se, sob sua autoria, “Um Pensamento na Praça”, de 1950, e “A Reabilitação em Sergipe”, de 1966. Nesta última obra ele enfoca a criação, os propósitos e o funcionamento do CRNG, uma Instituição voltada para uma proposta educacional de indivíduos deficientes e para os ditos “normais” além da preparação destes para o mercado de trabalho. Fundou, com outros colegas, a Faculdade de Medicina de Sergipe, em 1961, sendo seu primeiro Diretor por oito anos consecutivos. Lecionou a disciplina de Bioquímica e foi o primeiro professor de Anestesiologia. Ainda atuou como professor de nutrição da Faculdade Católica de Serviço Social. Quando a Universidade Federal de Sergipe foi criada ele foi nomeado seu primeiro Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, quando aproveitou a oportunidade para fundar o Festival de Artes de São Cristóvão. Por suas ações, recebeu da Universidade Federal de Sergipe o honroso Título de Professor Emérito. Em 1962, idealizou, fundou e presidiu, por mais de 10 anos, o primeiro Centro de Reabilitação Física de Sergipe, à época o terceiro do Brasil, ao qual chamou de CRNG. Seguindo uma linha de intelectual múltiplo, Antonio Garcia Filho, quando presidente do Conselho Estadual de Cultura, junto com outros intelectuais, criou o Encontro Cultural de Laranjeiras. Além de poeta foi também compositor de músicas. É o autor da letra do Hino do 28º Batalhão de Caçadores e do Hino da cidade de Rosário do Catete e é dele também a letra e a música de “Aracaju, uma estrela”, vencedora do concurso público “Uma canção para Aracaju”, promovido pela Prefeitura Municipal de Aracaju na administração do prefeito Cleovansóstenes Pereira de Aguiar.
Em meados da década de 50, colegas seus tentaram fundar uma Faculdade de Medicina em nosso Estado, mas não conseguiram. A história mostra que ela só foi possível quando Garcia Filho, no comando da Secretaria de Educação, Cultura e Saúde, propiciou todos os meios e superou todos os obstáculos para atingir esse objetivo, assim como quando criou o Centro de Reabilitação “Ninota Garcia”. Portanto, Garcia Filho muito contribuiu para a educação e para além da saúde dos sergipanos, pois com essas instituições educativas ele soube promover o desenvolvimento educacional do Estado, formando médicos e promovendo as capacitações dos cidadãos deficientes assistidos pelo Centro de Reabilitação “Ninota Garcia". Descrever a figura de Garcia Filho não se constitui tarefa fácil. A importância desse intelectual no contexto político e educacional do estado transcende qualquer análise, por mais apurada que seja. Falar de Antônio Garcia Filho é falar de um homem valoroso, ilustre, visionário e à frente do seu tempo, tanto quanto o seu sucessor na Cadeira, o Poeta e Declamador José Ferreira Lima, único ocupante até este momento, da Cadeira número 1, ou melhor Ferreira Lima como era mais conhecido. Nascido em Aracaju aos 18 do mês de setembro de 1918.Seus pais Waldomiro Ferreira Lima e Edyla de Souza Lima da cidade de Propriá. Fez o curso primário no Colégio Salesiano, tenho como diretor o Reverendíssimo Padre José Selva, de saudosa memória. Do Colégio Salesiano fez exame para a Escola de Comércio Conselheiro Orlando. Terminando o curso foi trabalhar com seu pai que tinha uma casa comercial na rua Santa Rosa., nº 152, de exportação de sal grosso para as praças de Montes Claros e Teófilo Otoni (MG), Juazeiro e Feira de Santana (BA). Em 1947 casou-se com sua prima na cidade de Propriá na Igreja do Rosário. Deste consórcio nasceram as quatro filhas: Mary Acácia Lima Vasconcelos, Maria Auxiliadora Lima Barreto, Sandra Maria Helena e Edyla Emília, ambas já falecidas.
O Dr. Antônio Garcia convidou-o para ser coordenador do Movimento Cultural(MAC) da Academia Sergipana de Letras, tendo em 2002, a pedido, renunciado ao cargo, ficando como coordenador emérito. Foi presidente da comissão que constituiu a Matriz de São Pedro e São Paulo da 13 de Julho. Em 1980 foi agraciado com a medalha Literatos Sergipanos no encontro poético promovido pela Universidade Tiradentes.
O Colégio Arquidiocesano ao completar 40 anos de existência agraciou-o com a Comenda “ Amigos do Arquidiocesano”, juntamente com diversas autoridades de nossa capital em solenidade cívica. Foi um dos fundadores do Serra Clube de Aracaju. Possui o diploma de amigo da Polícia Militar do Estado de Sergipe; fez parte da Campanha que construiu o Jardim de Infância “ Mirian Santos Melo”, ao lado da Igreja São Pedro e São Paulo.
Residiu há 50 anos na Praia 13 de Julho, sendo um dos fundadores daquele requintado bairro.
Gostava de participar de seminários, congressos culturais, onde declamava sonetos e poemas de diversos escritores e poetas sergipanos, nacionais ou estrangeiros.
Foi por intermédio do Dr. Lauro Rocha de Lima que ele passou a frequentar a ASL – Academia Sergipana de Letras.
Teve quatro irmãos: Antônio Ferreira Lima, Luiz Tracisio Fontes Ferreira, Jandira Ferreira Alves e Antônio Fontes Ferreira, ambos já falecido.