Como ele a amou...
Ele a amou nos dias de chuva, quando ela sorria, quando lhe pegava na mão e sentia seus dedos entrelaçarem como se amarrasse a alma. Ele a amou quando a via despenteada e sem maquiagem pela manhã, a amou vendo seu jeito de pentear-se e de sentir suas mãos em seus cabelos. Ele a quis nas tardes de domingo, nas manhãs frias e nas noites quentes que duravam o suficiente para saber que os minutos pareciam poucos. Ele não cansou de amá-la mesmo quando ela duvidou e a cada mágoa da dúvida a certeza do sentimento ferido. Do que ele se cansou na verdade foi de ser amor sem ser amado, daqueles que amam em silêncio, porque nenhuma palavra resumiria como ele a amou.