Burguesia
Cair de para-quedas num sistema que suga minhas forças, onde o menos custa mais! Deturpam minhas ideias, modificando meu ser. Os donos continuarão os donos, fingindo muitas vezes ceder o trono sempre que for preciso. Meus heróis vem de longe, os daqui foram maqueados.
Minha soberania está escrita no velho papel engavetado, e jamais lido pela massa que se estende pelo asfalto a mendigar promessas, para não morrer sem razão.
Nos microfones se ouvem diversas vozes, que desafiam as ondas sonoras, buscando um lugar privilegiado, e balançam o mastro fingindo perceber que é guerra o que toda a gente faz.
A guerra que é travada no dia-a-dia, no vai e vem da maioria, buscando a sobrevivência e a paz, bem distante da burguesia!