ÉTICA
Definição (dicionário) -Parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especialmente. a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social.
Exatamente porque para cada pessoa existem motivos diferentes para agirem como agem, aquilo que eu considero não-ético segundo meus pensamentos, pode ser tido como ético para alguém que viva em outra cultura, seja ela religiosa ou étnica, ou que tenha ideias diferentes das que eu professo. Porém, existem conceitos normativos gerais sobre ética; um profissional que aja sem ética, logo perderá seu emprego ou seus clientes. Todos sabemos, no fundo, o que é certo ou o que é errado, e acredito que cada um deva sempre buscar dentro de si mesmo, antes de promover quaisquer ações, seus motivos e intenções verdadeiros que as justifiquem – não para os outros, apenas, mas principalmente, para si mesmo.
Quando começamos a focar no outro indivíduo as nossas atenções, acompanhando com olhares críticos toda e qualquer coisa que este venha a fazer (comentando ou não sobre esta coisa), perdemos uma grande oportunidade de permanecermos éticos conosco mesmos, pois motivados por sentimentos inconfessáveis de inveja, crítica exacerbada, desejos de competição ou de humilhar o outro, acabamos cometendo atos que podem ser punidos não somente através da lei, mas também através da nossa própria consciência: mantendo pensamentos negativos a respeito de alguém durante muito tempo, podemos somatizar doenças físicas e/ou mentais, e isto não é superstição: é ciência. Todo aquele que mantem-se focado na vida alheia, preocupado em apontar e destacar erros alheios, deveria passar algum tempo examinando seus conceitos sobre ética e moral, e perguntar a si próprio: “Por que estou fazendo isso? Será que tento projetar no outro alguma coisa que está dentro de mim mesmo, e prefiro não ver? Por que a minha vitória depende do fato de que outra pessoa precise ser o “perdedor?”
Examinando estes conceitos e respondendo sinceramente a estas perguntas, perceberemos que estamos vivendo em uma realidade distorcida, sob uma ética igualmente distorcida, onde somente “eu” sou bom e todos aqueles que de mim discordam, são “maus.” Não precisa ser assim. Se aquilo que o outro faz não me agrada, mas também não me afeta, posso fazer uma escolha ética e inteligente: deixa-lo em paz. Ninguém irá modificar o caráter ou conquistar a amizade (ou o sucesso) de alguém através de críticas ácidas, palavras irônicas totalmente dispensáveis ou ações pouco éticas, que mesmo que mostrem a todos a aparência da vitória, se arranhada a superfície, veremos o quanto a substância desta é volátil e questionável.
Se eu julgo os atos de alguém como sendo errados, mas se eles não me afetam ou não são prejudiciais a ninguém, posso usar o comportamento desta pessoa para educar a mim mesmo a não agir da mesma forma. Mas não tenho o direito de invadir o espaço alheio com ofensas e críticas, como se fosse o dono da ética, um ícone de moralidade, um exemplo a ser seguido – e tenho visto ao longo dos meus cinquenta anos de vida, que a maioria das pessoas que agem assim escondem uma alma podre. E quem destila a sua podridão diante de outra pessoa, não poderá reclamar ao ter que arcar com as consequências.
Diziam os mais velhos que, quem fala o que quer, ouve o que não quer.
Definição (dicionário) -Parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especialmente. a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social.
Exatamente porque para cada pessoa existem motivos diferentes para agirem como agem, aquilo que eu considero não-ético segundo meus pensamentos, pode ser tido como ético para alguém que viva em outra cultura, seja ela religiosa ou étnica, ou que tenha ideias diferentes das que eu professo. Porém, existem conceitos normativos gerais sobre ética; um profissional que aja sem ética, logo perderá seu emprego ou seus clientes. Todos sabemos, no fundo, o que é certo ou o que é errado, e acredito que cada um deva sempre buscar dentro de si mesmo, antes de promover quaisquer ações, seus motivos e intenções verdadeiros que as justifiquem – não para os outros, apenas, mas principalmente, para si mesmo.
Quando começamos a focar no outro indivíduo as nossas atenções, acompanhando com olhares críticos toda e qualquer coisa que este venha a fazer (comentando ou não sobre esta coisa), perdemos uma grande oportunidade de permanecermos éticos conosco mesmos, pois motivados por sentimentos inconfessáveis de inveja, crítica exacerbada, desejos de competição ou de humilhar o outro, acabamos cometendo atos que podem ser punidos não somente através da lei, mas também através da nossa própria consciência: mantendo pensamentos negativos a respeito de alguém durante muito tempo, podemos somatizar doenças físicas e/ou mentais, e isto não é superstição: é ciência. Todo aquele que mantem-se focado na vida alheia, preocupado em apontar e destacar erros alheios, deveria passar algum tempo examinando seus conceitos sobre ética e moral, e perguntar a si próprio: “Por que estou fazendo isso? Será que tento projetar no outro alguma coisa que está dentro de mim mesmo, e prefiro não ver? Por que a minha vitória depende do fato de que outra pessoa precise ser o “perdedor?”
Examinando estes conceitos e respondendo sinceramente a estas perguntas, perceberemos que estamos vivendo em uma realidade distorcida, sob uma ética igualmente distorcida, onde somente “eu” sou bom e todos aqueles que de mim discordam, são “maus.” Não precisa ser assim. Se aquilo que o outro faz não me agrada, mas também não me afeta, posso fazer uma escolha ética e inteligente: deixa-lo em paz. Ninguém irá modificar o caráter ou conquistar a amizade (ou o sucesso) de alguém através de críticas ácidas, palavras irônicas totalmente dispensáveis ou ações pouco éticas, que mesmo que mostrem a todos a aparência da vitória, se arranhada a superfície, veremos o quanto a substância desta é volátil e questionável.
Se eu julgo os atos de alguém como sendo errados, mas se eles não me afetam ou não são prejudiciais a ninguém, posso usar o comportamento desta pessoa para educar a mim mesmo a não agir da mesma forma. Mas não tenho o direito de invadir o espaço alheio com ofensas e críticas, como se fosse o dono da ética, um ícone de moralidade, um exemplo a ser seguido – e tenho visto ao longo dos meus cinquenta anos de vida, que a maioria das pessoas que agem assim escondem uma alma podre. E quem destila a sua podridão diante de outra pessoa, não poderá reclamar ao ter que arcar com as consequências.
Diziam os mais velhos que, quem fala o que quer, ouve o que não quer.