Maldades e maldosos I Parte

Me pego pensando sempre em possibilidades, e vejo que muito de nós mesmo se perde por não pensar onde achamos que somos bons quando na verdade tudo nos rodeia para o bem ou para o mal, mas tem o poder de atingir ou não quem nos rodeia, não nascemos para a maldade mas a apoiamos e depois culpamos qualquer coisa ou pessoa pelo simples fato de achar que somos bons, quem sabe seja só nossa ideia de bondade, nunca somos culpados, somos sempre vítimas da maldade, talvez seja isso mesmo, se vitimar pra não tomar pra si o fato de dar apoio as maldades alheias e mesmo percebendo que ela vai prejudicar quem você ama, você apoia a maldade por conveniência, por achar que esse é o caminho pra você não se machucar, pra não perder o que você quer bem, mas só não perdemos o que amamos quando percebemos que o mal não é o caminho, e apoiar a maldade não nos fará mais nem melhor que ninguém, e quando não damos ouvidos ou até mandamos a maldade calar a boca na hora certa perdemos o momento de mostrar pra ela que não há espaço nem dentro de nós muito menos ao nosso redor, pra não perder nosso bem precioso, nossa dignidade, a moral que carregamos desde que aprendemos a respeitar e ser respeitados.

Quando não queremos aprender, e não é a idade que nos define sobre a vontade de aprender, é a preguiça mesmo, começamos a dar brecha na nossa vida mesquinha sem humildade de se rebaixar ao nível de dizer que eu preciso aprender porque não nasci sabendo, a maldade começa a traçar seus planos porque sabe que vai ter mais um candidato para apoiar seus planos pra destruir o que tem de bom naqueles que estão próximos a nós, e nós apoiamos cegamente achando que estamos fazendo o certo, quando o certo se faz antes da maldade se implantar no nosso meio, não é fácil encontrar a maldade quando somos cegos pra ela, quando só vemos a bondade nas pessoas, e a confiança onde ela não existe, e quem acaba pagando o pato sobre a maldade é quem não teve culpa dela ter semeado dentro de você o que ela precisava pra desviar seu objetivo da felicidade, porque muitos apoiam o aborto de uma criança que foi gerada por um estupro, que culpa carrega uma criança pela maldade de outra pessoa, que tamanha maldade uma criança pode carregar em si, talvez seja o tamanho da maldade de trazer a felicidade em meio ao caos, e de fazer nos pensar que o estupro é senão o pensar de uma sociedade antiga que queimava pessoas inocentes chamando as de bruxas porque era o bem comum, apoiar a maldade por conveniência, o estuprador se pego terá sua pena perante a justiça dos homens, e o que tem a ver a criança nessa pena brutal, se o crime foi cometido por uma pessoa e não por uma quadrilha de um homem e uma criança que nem nasceu ainda, por apoiar a maldade é que muitas vezes criminalizamos inocentes.

Como gostaríamos que fosse diferente e como lutamos pra não nos vitimar achando que apoiar a maldade fariam as coisas se acertarem?, que a vida seria mais colorida, e graças a não aceitar que a vida é um eterno aprendizado a ser bom, quantos já sofreram ao nosso lado ou até se afastaram pelas maldades que apoiamos, ou até mesmo que criamos em benefício de nada, talvez isso tudo seja um exagero, talvez não faça parte do seu conceito que certas coisas não sejam maldade, mas que apoiamos para o nosso bem isso não podemos negar, é como pensar igual a multidão que queria apedrejar uma mulher que era adultera, porque dela poderia sair um criminoso, mas não pensar como aquele homem que escrevia na areia tudo o que eles poderiam beneficiar a sociedade com suas experiências de dor e alegria, é como olhar para os pássaros é se perguntar porque eles precisam voar?, porque eles não nasceram com asas, e nas suas asas não tem mãos para segurar a comida que precisam pra sobreviver?, porquê quem os criou, criou para não apoiarem a maldade, foram criados para viver livres e nessa liberdade não lhes falta o bem comum que é o simples pão de cada dia, o olhar sem maldade ao que é alheio, as vontades sem maldades de voar e pousar em qualquer galho e cantar sua melhor melodia, ou talvez precisamos aprender com o girassol que nada tem a nos ensinar a não ser que ele fica feliz quando o sol brilha, sua atitude nesse momento é levantar a cabeça para reverenciar o brilho que não é dele, mas que o faz ser mais bonito por isso, não olhar a maldade e não apoia lá, é ver o sol brilhando e brilhar junto com ele, é ver que no outro também a possibilidade de sermos felizes juntos, e a música que o outro compor cantarmos juntos, é olhar para um lírio ou uma flor qualquer silvestre sem valor para um buquê e ver nela o valor da beleza, sem olhar com a maldade de querer arranca lá ou faze lá desprezível por achar que a maldade será melhor pra ela, a mentalidade humana é soberba demais para apoiar o bem que pode fazer, mas se diz inteligente o suficiente para promover e apoiar as maldades necessárias para destruir uma vida ou uma alma.

Vil Becker
Enviado por Vil Becker em 30/10/2015
Reeditado em 19/05/2016
Código do texto: T5432486
Classificação de conteúdo: seguro