Amargo que só Jiló
Se amar é dizer sim a todas palavras ouvidas. É dar um sorriso a cada vez que se faz uma graça. É desculpar cada erro ou mesmo grosseria cometida. Se amar é aceitar as verdades como certas e as mentiras como necessárias, desculpe, mas não, eu não amo. Para mim amar é mais que sorrisos falsos, palavras bonitas, gestos de meia hora, abraços frouxos, beijos por educação, elogios por bajulação. Desculpe mesmo, mas aprendi que o amor não é entrega total, não é dizer amém a cada uma das vontades apresentadas ou e as besteiras cometidas, porque afinal eu tenho minhas vontades e direito a cometer as mesmas besteiras ou besteiras diferentes das que foram praticada... Ou serão. Se amar é sorrir sem vontade, desculpa lá, mas meu riso sempre foi verdadeiro, assim como minha cara feia. Eu aprendi que o amor se demonstra no dia dia, estando sempre perto, passando por cima de atos e ou palavras que você ver ou escuta e não gosta. Eu aprendi que para amar eu preciso sim ser doce, mas preciso também ser amarga, porque quem ama tem que ensinar algo da vida e na vida e as vezes aprender nos custa um bocado. Se amar é achar que uma pessoa não pratica erros, não amo. Para mim amar é estender a mão quando e se vier a queda e ajudar a levantar. Minha maneira de amar é sim fazer com se encontre a força para sorrir quando tudo leva a chorar. Existe diversas formas de amar e nunca fui capaz de aprender de fato o que fazer para que o amor vença. No entanto, a minha maneira eu sempre vou querer e fazer com que as vitórias de quem eu amo ou não aconteçam, mesmo que para isto as vezes seja preciso brigar com o mundo e brigar feio. É assim que amo, é assim que sei amar. Desculpa lá, mas não sou doce fácil de comer, as vezes sou jiló que amarga pra daná... Mas tem quem gosta, e como tem.