DISCURSO DE POSSE À PRESIDÊNCIA DO ANDA(ASSOC. ANJOS DA DANÇA)
PREZADOS SENHORES, MEMBROS DA DIRETORIA DO ANDA, COORDENADORES DE GRUPOS, SENHORES COMPONENTES, E SIMPATIZANTES DA NOSSA CAUSA, AQUI PRESENTES.
Provavelmente, alguém que faça um trabalho por obrigação, não o fará de forma melhor, do que aquele que trabalha voluntariamente, espontaneamente, por fraternidade, solidariedade ou amor. Este é um dos fatores que fazem do trabalho voluntário, um trabalho de ética e generosidade entre os cidadãos.
O sentido do trabalho voluntário tem crescido no mundo, em grandeza e significação.
- O voluntário é aquele que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade, e realiza este trabalho pelo impulso solidário;
- Tanto é uma expressão de ética e solidariedade, quanto é também fator de crescimento social;
- O voluntário se doa pelo desejo de melhorar a comunidade, auxiliando pessoas que nem conhece, e se auto-realiza, preenchendo com isso, suas necessidades interiores;
- O trabalho voluntário deve ser utilizado para aprofundar e avançar na direção de mudanças positivas, que visem a maior igualdade de oportunidades entre os seres humanos, e jamais deve substituir ações políticas, ou desobrigar instituições governamentais, o que descaracterizaria a expressão de generosidade e de criatividade espontâneas.
O ANDA, Anjos da Dança, tem por meta prioritária, levar alegria e resgatar a auto-estima do idoso, renovando nele sua vontade de viver, fazendo-o lembrar-se de que o mundo também pode ser feito de amor, que é o que o homem tem de melhor para oferecer do próprio coração.
Os voluntários do Anda, são missionários e sonhadores, sobretudo lutadores, na tentativa de resgatar a alegria, a vida e a dignidade do ser humano. Este é o sonho de todos nós, e o homem só é feliz, quando se dispõe a sair de dentro de si mesmo e servir os demais. Só é feliz quando, mesmo sem esquecer-se de si mesmo, pensa no seu semelhante.
É quando toma “consciência da própria força”, e se dispõe a levantar alguém que tombou; quando ajuda a carregar fardos que se tornaram por demais pesados; e passa a se interessar pelos que se perderam e pelos que ainda não se encontraram.
Só assim, podemos pronunciar as palavras de S. Francisco de Assis, que embora difíceis de serem vividas, são nosso exemplo de solidariedade, de humildade, de amor, de perdão e caridade:
“ OH MESTRE!
FAZEI QUE EU PROCURE MAIS
CONSOLAR, QUE SER CONSOLADO,
COMPREENDER, QUE SER COMPREENDIDO,
AMAR, QUE SER AMADO,
POIS É DANDO QUE SE RECEBE...
É HORA DE APELARMOS PARA O AMIGO SUBLIME QUE EXISTE DENTRO DE CADA UM DE NÓS.