Sobre desregulagens do Eu

Sou um ser desregulado.

Longe de mim a normalidade!

O justificável,

O compreensível,

O olho reto demais...

Aos sepulcros mais profundos

As medições razoáveis do mundo e do tempo!

Porque meu mundo é outro!

E meu tempo, de contagem avessa...

Minhas eternidades, tem vezes duram segundos,

E alguns momentos?

Ficam no abraço do que é eterno...

Amo mais minhas perdições!

Quando me encontro demais, tenho medos!

Garimpo as perdições e me sumo de novo entre palavras...

Ainda não aprendi cuspir palavras aos ouvidos...

Valham-me os textos e os versos!