Vergonhosa lei

Há punição para o pobre desvalido cheio de promessas atômicas.

Aperto de mão em acordo só é manutenção para a obra rica.

Queimar as ruas com protesto nas palavras de fogo é um sinônimo maior.

A resposta nunca foi como aquela bandeira anelava.

Zombar e devorar os poderes que são desiguais seriam nossa partilha em grãos.

Porque a espera trouxe vencimentos ocorridos propositais.

Concentraram opressão em uns libertando outros apodrecidos por dentro.

Devoradores do alimento leal no suor de todas as manhãs daquela colheita seca.

Enganoso forjador à CPI, modulou de força a separada vontade.

O direito de escolha induziu-se em interesses.

Os deveres obrigatórios foram sempre um discurso adquirido como opinião.

Advogados e juízes gozam de decisões.

Estados se escondem omitindo tal ordem.

Os associados discutem entre si o que os assinantes arquivam no endereçado exercício daqueles que esperam.

Escolhem antes de nós.

Ô país verde de amarelo onde estão suas cores.

Pois cadê o verde ou o ouro que todos desejam ter?

Salvem o hino para esse irônico destino...

Paulo Nascimento.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 28/11/2013
Reeditado em 15/03/2014
Código do texto: T4589952
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