Vergonhosa lei
Há punição para o pobre desvalido cheio de promessas atômicas.
Aperto de mão em acordo só é manutenção para a obra rica.
Queimar as ruas com protesto nas palavras de fogo é um sinônimo maior.
A resposta nunca foi como aquela bandeira anelava.
Zombar e devorar os poderes que são desiguais seriam nossa partilha em grãos.
Porque a espera trouxe vencimentos ocorridos propositais.
Concentraram opressão em uns libertando outros apodrecidos por dentro.
Devoradores do alimento leal no suor de todas as manhãs daquela colheita seca.
Enganoso forjador à CPI, modulou de força a separada vontade.
O direito de escolha induziu-se em interesses.
Os deveres obrigatórios foram sempre um discurso adquirido como opinião.
Advogados e juízes gozam de decisões.
Estados se escondem omitindo tal ordem.
Os associados discutem entre si o que os assinantes arquivam no endereçado exercício daqueles que esperam.
Escolhem antes de nós.
Ô país verde de amarelo onde estão suas cores.
Pois cadê o verde ou o ouro que todos desejam ter?
Salvem o hino para esse irônico destino...
Paulo Nascimento.