SUBJETIVIDADE NA MODERNIDADE

O conceito de subjetividade é paralelo ao individual e próprio de um determinado sujeito, também pode-se entendê-la como uma forma mormente particular de compreender, de agir. Esta é formada a partir das múltiplas experiências que o sujeito sofre e exerce a partir do seu contato com o meio. Vygotsky afirma que o indivíduo se transforma a partir de sua experiência social, onde em toda e qualquer ação o indivíduo aprende e ensina, sendo que o próprio ato de ensinar já reflete uma interpretação fundamentada a partir de seu próprio “eu”.

Nesta perspectiva a subjetividade intimista e libertina, pode ocorrer a partir de uma experiência não comunitária, em uma séria de condutas negativistas do ponto de vista cristão, uma vez que a tendência de buscar uma auto satisfação, um hedonismo por assim dizer, fecha o sujeito dentro de uma “razão” onde a sua verdade absoluta é que deve prevalecer independente de qualquer retórica contrária. Isto se massifica a partir de uma visão deturpada sobre as possibilidades da era da pós-modernidade, onde é real e existente um meio de informação e comunicação sem precedentes na humanidade, que acarreta em diversas formas de ligação, pontes virtuais, onde além destas cria-se um mundo totalmente novo e coberto, quando usado de modo errôneo, impregnado de egocentrismo, onde ao contrário de interligar, desliga o sujeito de sua própria realidade.

Sendo assim, a ideologia cristã de unidade em comunidade vem a se contrapor a um modelo cada vez mais pregado pelos meios de comunicação em massa, onde assim como o Papa Emérito Bento XVI afirma há “uma ditadura do relativismo”, onde é aceitável diversas verdades, mas que para os verdadeiros cristãos católicos apostólicos romanos se resume nas palavras de Santo Ambrósio: “A verdade para nós cristãos não é um livro ou uma palavra, mas sim uma pessoa: Jesus Cristo filho de Deus”.

Ildebrand Gutemberg
Enviado por Ildebrand Gutemberg em 13/11/2013
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