Sedutora queda de 64
A repressão hoje é outra não sendo mais um militarismo progressista ansiado por vários majores posicionados ao poder de um golpe.
Agora ela está no campo democrático da diplomacia que uma vez ultrajada por ambiciosos civis não desenvolvem uma qualifica ordem pública na banalização corrupta dos desvios gerais no segmento dos três poderes.
Sendo eles: Executivo, Legislativo, Judiciário.
É uma ditadura perfeita, pois ninguém conseguiu perceber que ela ainda existe.
Agora de forma bem distinta calando até a justiça com a tarja da cega visão, ela da às caras no campo das palavras irrevogáveis e não nos golpes agressores como era claramente visto anteriormente no passado praticamente irrecorrível e principalmente derrubado.
E se algum dia conseguiu-se a tal derrubada como foi televisada nos turbulentos anos.
E por que não pensar nos manifestos inocentes dos reais sentidos pacíficos daqueles dias de repressão.
A Miséria urbana da desigualdade humana.
As depravadoras farsas da hipocrisia de aplausos e abraços urbanos da lei e do voto.
Época chamada 64 estendidos até os dias do século futuro, era que agora se faz presente não sendo tão diferente do que se esperava, pois a mudança até agora está sendo buscada em meio a um espaço vazio desde o norte ao oeste em um vento que apenas trás incertezas levando sorrisos, trazendo decepções, causando simplesmente canetas com assinaturas e decretos de papéis parlamentares sem ordem alguma, retóricas enganosas em certos congressos e auditórios de lugares corrompidos sobre mestres fracos dos malfeitores de promessas que não se cumpre e que ainda não há como perceber se nossa célebre constituição de 1988 com seus artigos e incisos está de fato eficaz ou ineficaz, sendo assim um presságio sem resposta do aguardo, dando a impressão que nada caminha para a verdade, porque esse perverso ser de interesses que carregando nossa bandeira, nossa república, nossa lei, não deixam de assaltar os nossos sonhos, os nossos filhos, sedutor da queda que não acabou, amigo da repressão que nunca deixa de violentar as vontades partidas aos votos partidos de uma obrigada sedução pelo poder.
Paulo Nascimento!