O que gera a criminalidade?

A educação, bem comum a todos e dever do Estado, é considerada a principal agente rompedora de barreiras, com a finalidade de uma sociedade mais igualitária. Já a violência tem como sua principal causadora a pobreza. Ambas, educação e violência, andam juntas e são inversamente proporcionais, em que uma melhora a outra piora. O alto índice de criminalidade do Brasil não é nada mais que um reflexo da educação precária e restrita.

Apenas pessoas com certo poder aquisitivo conseguem usufruir de educação de qualidade. Dados demonstram a grande diferença no nível de escolas públicas e privadas. O problema começa no ensino infantil, quando a educação é responsabilidade dos município, que não dispõe de verba suficiente para uma educação de qualidade. Crianças que não conseguem estudar buscam outras formas de ganhar a vida. Aquelas de cidades muito pequenas buscam sustento na roça, plantando e vendendo o que dá. Já as de cidades um pouco maiores recorrem à criminalidade, principalmente ao tráfico de drogas.

Quando já é tarde, o governo busca formas para mascarar os problemas anteriores, criando políticas como as de cotas para alunos do ensino público que buscam uma vaga no nível superior, uma vez que são poucos os que conseguem "bater de frente" com os que vieram da rede privada. Mas não são as particulares que são muito boas, as públicas é que são muito ruins. O problema não está, em si, na falta de dinheiro, mas sim no que é feito dele, pois uma boa parte não chega nem nas escolas.

Faz-se necessário uma maior fiscalização, políticas de qualidade e não de quantidade, que vise a professores qualificados, além de auxílio às famílias carentes, como o Bolsa Família, que mais do que oferecer dinheiro às necessidades básicas, também faz com que crianças frequentem a escola regularmente. Educação de qualidade gera pessoas qualificadas, que conseguem bons empregos e um salário digno. Apenas quando o Brasil diminuir a desigualdade social poderá ser considerado de verdade um dos países mais ricos do mundo.

Alets Moura
Enviado por Alets Moura em 01/07/2013
Reeditado em 01/07/2013
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