Decidido: vou adotar!
Peguei-me pensando que as pessoas devem adotar; procurarem maneira de conhecer o que é adotar. Quando eu falo em adoção, muitos pensam quase que imediatamente: “sai dessa”, mas na verdade eu vou sugerir abaixo o que de fato será adotado, depois me responda se devo ou não “sair dessa”:
Vou adotar mais tempo para gastar com a pessoa que mais amo; adotar mais sabedoria na hora de pensar no pior; adotar também razões para fazer da vida um verdadeiro palco para grandes apresentações — sem ensaios, não dá tempo — adotar mais tempo para mim, eu falo de tempo comigo mesmo; vou adotar maneiras de fazer com que a humanidade seja mais humilde, pois só assim tudo vai mudar; não preciso adotar um cachorro, pois a minha já vale por mil, mas adotar as pessoas que cuidam umas das outras, isso sim eu quero adotar; adoto também uma parcela de culpa por não ter movido uma palha para gritar meu hino por esses dias, mas adoto uma paz interior, pois eu sei que estou bem representado por aqueles que também adotam; quero adotar uma criança — essa parte que você fala: “sai dessa” —; adotar um caminho para percorrer já é um bom caminho; adotar também pensamentos novos e promissores vão garantir novas adoções positivas; adotar um amigo é impossível, na vida a gente constroi mais do que um, por isso vou adotar pelo menos quatro — chutando —; adoto também mais postura e menos medo; adoto-me; estou pensando seriamente em adotar um livro escandalosamente péssimo para ler; quero ser responsável por adotar um partido político mais ferrado que tiver, pois assim eu posso deixá-lo sem doces por uma semana; quero adotar a ideia de estar disponível para diálogos, adotar a chance de ser amável com os inimigos, adotar também uma música para cantar por horas no chuveiro frio; quero adotar mais papel e caneta do que teclas; e por fim quero adotar meu mundo como sendo meu de verdade, só assim a gente vai ser adotado por alguém que acredita em você e nunca, em hipótese alguma, essa pessoa irá ouvir: “sai dessa.”
Peguei-me pensando que as pessoas devem adotar; procurarem maneira de conhecer o que é adotar. Quando eu falo em adoção, muitos pensam quase que imediatamente: “sai dessa”, mas na verdade eu vou sugerir abaixo o que de fato será adotado, depois me responda se devo ou não “sair dessa”:
Vou adotar mais tempo para gastar com a pessoa que mais amo; adotar mais sabedoria na hora de pensar no pior; adotar também razões para fazer da vida um verdadeiro palco para grandes apresentações — sem ensaios, não dá tempo — adotar mais tempo para mim, eu falo de tempo comigo mesmo; vou adotar maneiras de fazer com que a humanidade seja mais humilde, pois só assim tudo vai mudar; não preciso adotar um cachorro, pois a minha já vale por mil, mas adotar as pessoas que cuidam umas das outras, isso sim eu quero adotar; adoto também uma parcela de culpa por não ter movido uma palha para gritar meu hino por esses dias, mas adoto uma paz interior, pois eu sei que estou bem representado por aqueles que também adotam; quero adotar uma criança — essa parte que você fala: “sai dessa” —; adotar um caminho para percorrer já é um bom caminho; adotar também pensamentos novos e promissores vão garantir novas adoções positivas; adotar um amigo é impossível, na vida a gente constroi mais do que um, por isso vou adotar pelo menos quatro — chutando —; adoto também mais postura e menos medo; adoto-me; estou pensando seriamente em adotar um livro escandalosamente péssimo para ler; quero ser responsável por adotar um partido político mais ferrado que tiver, pois assim eu posso deixá-lo sem doces por uma semana; quero adotar a ideia de estar disponível para diálogos, adotar a chance de ser amável com os inimigos, adotar também uma música para cantar por horas no chuveiro frio; quero adotar mais papel e caneta do que teclas; e por fim quero adotar meu mundo como sendo meu de verdade, só assim a gente vai ser adotado por alguém que acredita em você e nunca, em hipótese alguma, essa pessoa irá ouvir: “sai dessa.”