Conversão
Texto publicado no Facebook em 24/02/2013:
Neste domingo (24 de fevereiro de 2013) comemoro, e é motivo para se comemorar todo dia, meus 4 anos de conversão ao Evangelho de Cristo Jesus. Uma garota que acreditava em um deus distante sem a certeza da sua crença, que acreditava em coisas contrárias a Palavra, e que disse que nunca mais entraria em uma igreja evangélica... Quanta ironia! Rs Naquela terça-feira de carnaval, no acampamento de jovens da Igreja O Brasil para Cristo, onde todos estavam tendo experiências únicas com Deus, eu fui convencida pelo Espírito do meu pecado, miséria, da minha insignificante vida perante a grandeza dEle (Jo 16:8). E ao me dar conta disso eu chorei (não conseguia parar de chorar), mas não por causa do enorme peso dessa verdade, mas por que, apesar de tudo, Cristo estava ali, me amando e me convencendo de tão imenso amor capaz de levar os meus pecados e o de toda a humanidade na cruz e morrer por nós para que estejamos reconciliados com Deus (1 Jo 4:10), e não tem nada melhor do que isso!
Naquele dia, chorando, me prostrei e disse “SIM” diante da pergunta se eu aceitava a Cristo como Senhor e Salvador da minha vida (Rm 10:9) sem entender direito o que estava acontecendo comigo, o que (no caso Quem) estava me levando a isso. Bom, o “SIM” não teria adiantado nada se Deus não tivesse dito “sim” para mim antes. “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro.” (1 João 4:19).
Pode parecer uma tremenda loucura isso, pode parecer ridículo, mas para mim, que estou sendo salva (pela misericórdia de Deus!) é o poder de Deus (1 Co 1:18), é a Verdade, é a minha redenção, justificação, salvação, comunhão com o Todo-Poderoso. E a Palavra de Deus e a presença dEle me dá cada vez mais essa certeza.
Todos os dias desses 4 anos eu fui convencida do meu pecado e ao mesmo tempo convencida desse amor de Deus por mim. Não é nada fácil negar a mim mesma, seguir os passos de Cristo e carregar a cruz como fui convidada (convocada, na verdade) a fazer como discípula de Jesus, o Mestre (Mt 16:24); mas não faço isso sozinha (até porque não conseguiria), faço porque Ele venceu; e porque Ele venceu, eu também posso (Jo 16:35). Caio, peco, sofro porque continuo humana, imperfeita, pecadora, sujeita a desejos corrompidos (Rm 7:18-20); mas o Senhor continua me resgatando, me mostrando o quão dependente dEle eu sou. Ele me ensina (e tenho MUITO o que aprender ainda) e creio que tudo o que faço tem uma consequência, inclusive o pecado que me leva à morte; mas há também o arrependimento, que pela graça de Deus, me leva à vida eterna.
Escrevi tudo isso (exagerei, eu sei hehe) para de alguma forma expressar a minha gratidão à Deus por esses 4 anos em que Ele me fez uma nova criatura, sendo separada e santificada para a glória dEle. Não sou digna nem de falar desse Evangelho, e sinceramente, muito pouco eu ainda sei; mas Deus me concedeu essa honra e peço que quem teve coragem de ler tudo o que escrevi procure na Bíblia e em oração a confirmação dessas palavras, porque são nas Escrituras que você deve procurar a orientação de Deus, é por ela que você conhece o Salvador e a salvação.