ALERTA: A CAMPANHA POLÍTICA VEM AÍ!
Cidadãos, cuidado! Novamente a campanha política se aproxima e com ela surge uma praga quadriênio, a sanguessuga em forma de candidatos para, mais uma vez, ludibriar nossas consciências. Famílias inteiras sucumbem diante da mesa da miséria enquanto poucas são beneficiadas com o “bolo” da administração pública. Nossa presença só tem cheiro na mesa deles quando somos usados como ingredientes para encher a forma da corrupção, depois, nosso odor se torna insuportável e ficamos à mercê do destino, abandonados, como objetos que foram usados e não têm mais serventia; o que nos resta é amargar a derrota sem sequer termos direito ao básico: dignidade e respeito. Nossa massa só tem utilidade para modelar os desejos ambiciosos dos inconscientes – e pensar que votamos neles para nos representar! Que decepção não é?
Minha gente! Minha pobre gente! Até quando vamos ser apenas telespectadores e contribuintes passivos da fraude política que destrói nosso direito à alimentação, à moradia, ao emprego, à saúde, à segurança e à educação? Percamos um pouco a poesia e nos coloquemos diante da realidade, nos interrogando sobre nosso papel perante a sociedade – será que estamos sendo assistidos como merecemos ou estamos sendo idiotas aplaudindo falsos salvadores da pátria? Praticar a cidadania não é apenas votar por amor a um grupo político, mas usar de nossa autonomia e cobrar de quem confiamos um trabalho sério. É preciso arrancar as mordaças de nossas bocas e soltar um grito de liberdade. Basta de aplaudir e servir de mastro e empunhar bandeiras de políticos corruptos. Temos em nossas mãos uma arma poderosa, o voto. Não precisamos de juiz nenhum para embargar candidaturas, visto que a arma está em nossas mãos. Portanto, sejamos juízes de nossas decisões.
Todos temos a mania de reclamar da falta de zelo dos políticos que nos representam. É preciso doravante, começarmos a reclamar de nós mesmos por ter dado poder a eles. É preciso que se faça uma análise das propostas dos candidatos e cobrar para que estas sejam cumpridas. Em todo país de respeito, que se preza, um candidato que faz promessas em palanques e não as cumprem, é eliminado através do voto; é preciso que aqui aconteça isso também. Nós que somos o povo, exercemos poder através do plebiscito, portanto, se necessário, exerçamos este direito.
O alerta foi dado, é preciso que esse grito ecoe em todas as consciências, caso contrário, não venham se lastimar, dizendo que ninguém fez/faz nada para acabar com essa pouca vergonha chamada politicagem. Dessa safadeza somos os culpados e precisamos dar um basta a isso. Nós podemos fazer muito e mudar todo o sistema. Não é justo deixarmos que calem nossa voz com uma dentadura postiça, tampouco que enterrem nosso desejo de mudanças com um milheiro de telha, um vidro de remédio ou uma carreada de barro. Deixemos as paixões políticas e lutemos pelo bem-estar da família brasileira, nem que para isso tenhamos que reinventar a liberdade com o GRITO DOS EXCLUÍDOS.
Gilnei Neves Nepomuceno
Morada Nova-CE, 20 de julho de 2002.
Cidadãos, cuidado! Novamente a campanha política se aproxima e com ela surge uma praga quadriênio, a sanguessuga em forma de candidatos para, mais uma vez, ludibriar nossas consciências. Famílias inteiras sucumbem diante da mesa da miséria enquanto poucas são beneficiadas com o “bolo” da administração pública. Nossa presença só tem cheiro na mesa deles quando somos usados como ingredientes para encher a forma da corrupção, depois, nosso odor se torna insuportável e ficamos à mercê do destino, abandonados, como objetos que foram usados e não têm mais serventia; o que nos resta é amargar a derrota sem sequer termos direito ao básico: dignidade e respeito. Nossa massa só tem utilidade para modelar os desejos ambiciosos dos inconscientes – e pensar que votamos neles para nos representar! Que decepção não é?
Minha gente! Minha pobre gente! Até quando vamos ser apenas telespectadores e contribuintes passivos da fraude política que destrói nosso direito à alimentação, à moradia, ao emprego, à saúde, à segurança e à educação? Percamos um pouco a poesia e nos coloquemos diante da realidade, nos interrogando sobre nosso papel perante a sociedade – será que estamos sendo assistidos como merecemos ou estamos sendo idiotas aplaudindo falsos salvadores da pátria? Praticar a cidadania não é apenas votar por amor a um grupo político, mas usar de nossa autonomia e cobrar de quem confiamos um trabalho sério. É preciso arrancar as mordaças de nossas bocas e soltar um grito de liberdade. Basta de aplaudir e servir de mastro e empunhar bandeiras de políticos corruptos. Temos em nossas mãos uma arma poderosa, o voto. Não precisamos de juiz nenhum para embargar candidaturas, visto que a arma está em nossas mãos. Portanto, sejamos juízes de nossas decisões.
Todos temos a mania de reclamar da falta de zelo dos políticos que nos representam. É preciso doravante, começarmos a reclamar de nós mesmos por ter dado poder a eles. É preciso que se faça uma análise das propostas dos candidatos e cobrar para que estas sejam cumpridas. Em todo país de respeito, que se preza, um candidato que faz promessas em palanques e não as cumprem, é eliminado através do voto; é preciso que aqui aconteça isso também. Nós que somos o povo, exercemos poder através do plebiscito, portanto, se necessário, exerçamos este direito.
O alerta foi dado, é preciso que esse grito ecoe em todas as consciências, caso contrário, não venham se lastimar, dizendo que ninguém fez/faz nada para acabar com essa pouca vergonha chamada politicagem. Dessa safadeza somos os culpados e precisamos dar um basta a isso. Nós podemos fazer muito e mudar todo o sistema. Não é justo deixarmos que calem nossa voz com uma dentadura postiça, tampouco que enterrem nosso desejo de mudanças com um milheiro de telha, um vidro de remédio ou uma carreada de barro. Deixemos as paixões políticas e lutemos pelo bem-estar da família brasileira, nem que para isso tenhamos que reinventar a liberdade com o GRITO DOS EXCLUÍDOS.
Gilnei Neves Nepomuceno
Morada Nova-CE, 20 de julho de 2002.