Espiritualismo e materialismo

Outro dia eu estava lendo um artigo materialista defendendo a inexistência de Deus. Ao que eu me perguntei: Na cabeça destes renomados senhores, ao que foi criado o universo e qual a sua função? Que sentido poderia ter a vida se não fosse o sentido de servir ao amor do Criador? Na simples alusão da inexistência do Amante maior de minha alma vagamundos, dá-me a sensação de uma total falta de sentido, um desperdício vivencial que só alguém sem qualquer noção de sentimento e vida pode conceber.

Não valeria a pena sequer responder ou perder o meu tempo com estes pensamentos, não fosse o mal que uma idéia destas pode causar a mentes mais frágeis e inexperientes. Estes homens falam que a idéia de Deus foi usada para atemorizar as pessoas, no início da era agrícola, quando o homem começou a ficar mais independente. Digo no entanto que não foi a idéia de Deus que agrilhoou o homem ao medo, mas sim a idéia falsa de que Deus é vingativo e manipulador. Todas as idéias de punição são enganadoras e foram criadas com esta intenção, mas o que tem o Pai a ver com isso? Deus permite que vivenciemos experiências difíceis no orbe, para que possamos fortalecer a nossa mente individual e através dela desenvolvermos o real sentido da eternidade.

Digo, no entanto, que a vida física não tem qualquer importância para o espírito, a não ser na propriedade de seu desenvolvimento individual. O espírito precisa desenvolver a sua individualidade, para que possa participar mais ativamente da Criação. No âmbito geral, somos todos partes de uma mesma mente na busca pelo nosso aperfeiçoamento Divino.