Maldito amor.

Sob teus olhos cor de ébano, minha carne apodrece,

Enquanto estas a andar na escuridão,

Meu dia anoitece.

Teu veneno já impregnou minha alma,

Deixando à perecer.

Tuas lagrimas de nada valem,

Pois já estou a desfalecer.

Você perdeu a chance de se tornar,

Ao menos, uma lembrança.

Enquanto andavas pelo mundo,

Fui abandonada como uma criança mal-amada.

Estas tuas lagrimas infames,

Corroerão a tua carne,

As mentiras de amor,

Que para mim oravas, serão

Como correntes que prendem a tua alma

À tua culpa.