Programas de televisão

Antes dos folhetins dos jornais, o povo oralmente contava as estórias inventadas e os casos reais, como é o caso ainda hoje de muitos dos cordéis no nordeste. Depois veio o rádio com o drama falado da novela, e pelo que sei, não houve tanta polemica quanto àquela novidade, como acontece agora pelas novas versões de difusão da televisão.

Sei que os tempos e os costumes são outros, mas o povo parece ter uma necessidade ancestral, coisa atávica de ouvir dramas e comédias, de escolher o seu super-herói e ver por fim o final feliz do bem sobrepujar o mal.

Sei que há gosto e interesses variados e que alguns radicais-puritanos são muito intolerantes quanto às opções de outros. Mas quem tem e quem perdeu a razão? E a moral e os bons costumes onde ficam? E a liberdade de expressão com as muitas preferencias que a liberdade civil concede como a recente de preferencia sexual.

Bem, polemicas à parte, tenho cá minhas opiniões sobre dois tipos de programas. E vou traçar breve paralelo entre o que vi e o que vejo. Lembro-me dos programas de auditório, especialmente os de calouros das décadas de 1960-70. Era interessante ouvir alguém se candidatar a cantor... e acontecia que o candidato ou era aprovado ou eliminado de primeira, mediante a opinião dos jurados e do aplauso do auditório. Atualmente, alguns canais lançam programas que selecionam candidatos a cantores e fazem várias peneiras, ou seja, vão sendo testados em vários estilos e tendo aulas de técnica vocal e performance... vão disputando entre eles ou fazendo parcerias, existe o corpo de jurados que são pessoas ligadas à área da música para fazerem escolhas e o grande público que assiste ao programa pela tv ou online e também vota. Ora isso torna o escolha algo macro, grandioso e variado. Mas isso é bom ou ruim? Não vejo ruindade alguma no caso, os tempos são outros, se antes apenas o público restrito do auditório podia opinar com seus apupos e aplausos ou vaias, hoje a democracia e a liberdade de escolha impera nas condições que os meios de comunicação nos outorgam. Saudosismos à parte, vivemos outra situaçõa, então ponto para nós e o nosso tempo.

Agora falarei sobre a novela que da oralidade, passou para o folhetim do jornal e do livro, depois entrou pelas ondas dos rádios e hoje além dos temas de ficção baseados em fatos reais, também temos a opção de ver a novela da vida real nas televisões. Por lá, vão acontecendo inúmeras situações, onde eles (os atores, que são pessoas comuns) se expõem, disputam provas, brincam, namoram, brigam discutem, fofocam, se inimizam, se unem se dividem... enfim vivem várias situações da vida real em grupo e estão sendo vigiados por milhões de pessoas... estas segundo seu gosto, empatia, filosofia, talvez psicologia, mas principalmente simpatia teem o poder de escolher por votação, quem sai e quem fica na casa. Já os candidatos a big brother, teem lá os seus interesses, talvez todos anseiem por dinheiro e fama, e para isso querem ser escolhidos como o grande irmão nacional. Há treze anos, em todos os janeiros tem inicío esse tipo de programa pela globo e é inegável que muita gente assiste!

As tvs querem audiência? - Creio que que sim... Quem vê tv demais é alienado? - Não sei... O big brother é uma nojeira? - O que vc acha?

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 16/01/2013
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