DISCURSO NUMERO II

Porque quando se fala em beneficiar a raça negra, todo mundo vem a baix?. Se esquecem de todas as beneficies dadas as outras raças que aqui chegaram?.O mais engraçado e que todos levantam bandeiras em defesa de políticas igualitárias para diminuir as disparidades sociais, sabendo que nossa sociedade, por ser reflexo de um processo histórico, e dividido entre ricos e pobres, e na camada dos ricos quem prevalece são a raça branca, e camada pobre e a raça negra.

Nas favelas, nos guetos, nas precárias escolas publicas, a predominância é de pretos e pardos, que por sua vez constituem a raça negra. É muito lindo termos a ótica de a raça e humana(de fatos biologicamente sim,ela é humana)mas,ao se discutir em aspectos socioeconômicos,antropológicos,ela se dividi em negros,brancos,ameríndios,esconder isso,ou fingir que não sabe e ser muito idiota.

E muito engraçado ver que,quando ocorre qualquer beneficie,que venha abrandar a situação de uma grande maioria, que esta próxima das situações de perigo social, muitos se levantam contra. Acham um absurdo,um tremendo disparate,e se julgam guardiães da justiça social.Mas eu não vejo esse pessoal em umas roda de conversa,discutindo o porque o nosso sistema penitenciário,continua tendo como integrantes pessoas negras.Ou então,discutindo sobre as pesquisas de órgão como IBGE que apontam os índices de diferença entre negros e brancos,onde o IDH de uma família branca,abastada chega a posição de décima quatorze ,enquanto uma família negra tem um índice de centésima trigésima quarta.Então,e de se pensar será que as cotas,não e apenas uma reparação pra grande maioria da população do Brasil?

Este mais do que provado, que a nossa adorada e “miscigenada” elite brasileira, teme que se faça no Brasil varonil, o mesmo que se fez no Haiti.

Tem-se medo, que cada negro ou negra, tome consciência de seu papel na sociedade, reivindique, e pare a maquina do estado. Pois,pode-se perceber que se parássemos,o pais pararia em conjunto

Raphael MUKUMBI Lisboa
Enviado por Raphael MUKUMBI Lisboa em 28/11/2012
Reeditado em 19/06/2013
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