TRAVADO.

NOTA: O texto contem várias 'aspas, duplas ou não' conviva com isso.

NOTA: Perdoe a falta de prática minha -do autor-.

O título é bem sugestivo, mas não, não se refere a prisão de ventre; Me encontro aprisionado numa espécie de "cela mental". Eu poderia dar mil razões para estar assim, de; pressão psicológica a depressão aguda ou algo mais dramático, mas para a tristeza de alguns resolvi ser sincero, se você é um fanático religioso por favor, para de ler aqui e nos poupe de suas críticas e acusações e etc.

Errei, descumprindo minhas próprias regras;

Em toda minha existência como 'escritor' sempre defendi uma tese -minha tese, escrever tudo o que ás vozes me diziam, tudo o que elas queriam. Essa era a única regra que eu deveria seguir, mas eu falhei. Ok, o caso fica meio vago sobre o motivo da "desobediência" que deu inicio ao 'desequilíbrio das coisas' digamos assim.

DESLEALDADE. Isso acaba com qualquer autoestima, e foi assim que ás coisas saíram do controle. Eu deveria ter feito isso, ou tentado fazer antes de já não saber como fazer.

Mas eu peço perdão!

Perdão por não ter feito o que foi acordado desde o inicio quando aceitei ser quem sou, por ter sido desonesto comigo mesmo e com os outros que por mim expressam pensamentos.

Quando desacreditei em mim fui fraco, e quando fui fraco perdi a força que sempre tive dentro do que acredito ser a única parte pura dos homens -minha alma.

Vi um parte que outrora era solida se espatifar no chão, algo que nunca imaginei acontecer nos meus singelos 22 anos. Pessoas que se diziam 'amigos' me deram ás costas; mas não em um momento qualquer, se foram quando eu realmente precisava e na boa, se fosse apenas isso eu até suportaria, mas com isso vieram ás fofocas, ás mentiras, a inveja.

Com essa traição de uma porção numerável de 'amigos' achei-me de calças arriadas parente uma sala imensa de acusadores.

De uma lado os "salvos" e do outro os "aspiras ao cargo de anjo".

Confesso que foi porrada com força, como citei uma vez para tentar exemplificar a dor que sentia 'figuradamente'; "é porrada por dentro, é endoscopia com um desfibrilador ligado a 220 volts." Foi assim!

Até acusado de xingar um pastor ai eu fui acusado; E essa é uma das mais supérfluas mentiras e intrigas que houveram. E rapaz, eu não sabia se chorava, se fingia ou se sumia.

Vi pessoas que me chamavam de amigo, de filho e de irmão me deixando no momento em que eu mais precisava. Mas foi ai, desse momento pra cá que me dei conta que eu realmente não precisava de mais ninguém. Eu tinha os meus e seria muito injusto e hipócrita da minha parte não citá-los aqui.

Marlon Rocha e Tamiris Lima, meus amigos e meus padrinhos -futuros- de casamento, estiveram comigo no fundo, lá onde só quem tá contigo mesmo vai sabe? é, eu serei grato á vocês até o ultimo dia da minha vida.

Meu irmão Marcos Vinicius -que ainda não me aceitou no facebook e por isso não será marcado- que esteve a todo momento do meu lado, ouvindo minhas lamurias e ás vezes até chorando comigo.

E dois caras, que não por muitos motivos e por um dom que eu tenho de afastar ás pessoas não me deviam nada, e nem precisavam se preocupar comigo. Mas quando eu menos esperava e mais precisei, me deram palavras que eu precisava ouvir. Estiveram e estão comigo até hoje: Charles Oliveira e Emerson Souza.

Ando esgotado de ter que carregar a máscara de superior! Não, eu não perdoei vocês pelo que me fizeram, pelo que tentaram fazer.

Deus sabe como eu quero, peço e preciso dessa libertação de alma. Mas conheço bem o Lucas George que existe aqui dentro e sei que isso sairá na hora certa, e assim eu voltarei a ser um pouco melhor.

Certa vez escrevi que se vão dez amigos e nasce um irmão. Agora sei que é verdade!

Paschoal George
Enviado por Paschoal George em 26/11/2012
Reeditado em 11/12/2012
Código do texto: T4006636
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