A GLÓRIA DE UM CLUBE

07 de julho de 1947! Sessenta e três anos! Dentro do conceito atual, é já um idoso, um velho. Será que aqueles sete amigos, ao fundar o PAN WD, imaginavam essa longevidade? Pode-se até duvidar, visto que todos eles eram jovens, um tanto imaturos para uma previsão do futuro.

Hoje está comemorando seu 63º Aniversário. Nessa bela festa, se destaca a grande a figura da Vânia Pisaneschi, a Primeira Dama do Clube, na organização do evento. Com seu magnífico bom gosto, tanto na decoração do salão, como na parte gastronômica, promove uma verdadeira reinauguração do Panelinha. Destaca-se o nível das

delícias apresentadas pela banqueteira Mônica Ortiz.

Destacamos a presença de um único fundador vivo aqui presente, o amigo Sérgio Guazzelli.

Mas, a semente plantada brotou e foi crescendo. Teve momentos de intensa glória, na época dos saudosos carnavais andreense.

Teve seu período de glória o Panelinha, durante os célebres carnavais de rua, entre os anos 50 e 60.

Paralelamente, tornou-se o grande representante de nossa sociedade, ao promover inesquecíveis bailes de debutantes. Quem não se lembra daquele abrilhantado por Harry James?

Brilhou, também, na área esportiva, principalmente no bola ao cesto, e no futebol.

Solidificou-se com essa maravilhosa sede em que estamos.

Todavia, não é sobre a história do Panelinha que quero me referir, nesta oportunidade. Quero dizer sobre o que ele representa para nós, hoje, seus sócios e seus simpatizantes. Muito mais simpatizantes, aliás, do que sócios!

O Panelinha deixou de ser um clube! Já não é mais um grupo de pessoas que vem aqui, para atividades sociais e de lazer.

Quem passa pela Avenida Portugal, ali em frente, e lê na fachada, Clube Pan WD – Panelinha, pensa tratar-se de um clube. Ledo engano!

O Panelinha, hoje, é uma irmandade. É uma confraria! É um lar! Uma família! Tem Diretoria, Presidente, mas, na realidade, somos todos irmãos. Irmãos que, durante a semana, por encargos assumidos como todo cidadão comum, só se vêem aos sábados, aqui neste recanto.

Não se trata, igualmente, de um compromisso essa reunião. A vinda aqui, semanalmente, tornou-se uma necessidade vital, como a uva, que necessita do açúcar, para se transformar em vinho. O encontro neste recinto, é muito mais do que um simples encontro. É a hora em que os amigos se abraçam e se beijam, pela simples razão de estarem juntos. De se verem! O prazer de um contar para o outro, como foi a sua semana, seus momentos de alegria e de tristeza. As vitórias que o fizeram feliz, ou as dificuldades que o preocuparam.

Aqui merecem comentários, algumas figuras com suas manias, como o Okumura, com sua bolsa mágica, onde sempre carrega o laptop, o fax, a filmadora, a impressora, a máquina fotográfica, o celular. O Mané, que vai deixar a medicina para se tornar o barman. Sua caipirinha é inigualável. O Titão que quer desbancar o Gino como cozinheiro-chefe. O Farid, que sempre faz a última moussaka, como a melhor já feita, na opinião do Bimbo.

Agora, ninguém ganha do Presidente Aladino. Ele não se conforma em ter nascido no Taquaruçu. Fica bravo quando falamos disso!. Mas, a prova é a certidão de nascimento, assinada pelo Octávio de Oliveira. Não se conforma, também, em ser parecido com o Alemão do Cruzado, vereador da cidade. Em compensação, quem senta perto do Aladino, nos almoços de sábado, coitado, como leva cada porrada nas costas. O Zé Galinha que o diga! Mas, o Aladino é uma grande alma.

Dessa forma, servindo de cenário de tantas demonstrações de puro sentimento, este local se transforma num verdadeiro templo, onde seus fiéis seguidores, aqui se reúnem para momentos de descontração, e curtir a companhia de sinceros amigos.

Para terminar, vamos todos interagir, juntos cantando com a Marilena Bataglia ...

“Meu coração, não sei porque, bate feliz, quando te vê

E os meus olhos.....”

PARABÉNS PANELINHA!

PS - Discurso proferido por ocasião do 63º aniversário do Panelinha

Aristeu Fatal
Enviado por Aristeu Fatal em 13/10/2012
Código do texto: T3930806
Classificação de conteúdo: seguro