Os Três Mosqueteiros:
Prezados amigos:
Comunidade da "Bancada da Bola":
Todos nós já ouvimos falar da conhecida expressão: “Um por todos! Todos por um!. Trata-se de uma frase rebuscada no romance francês da época do Rei Luís XIII e da Rainha Ana d’Áustria, que narra a aventura de Athos, Porthos e Aramis, defensores do reino e que se submeteram a inúmeras aventuras em nome do bem e comandados por D’Artagnan que era alguém muito chegado à Corte.
O fato é que os Três Mosqueteiros eram pessoas de coragem, ousados e destemidos. Enfrentavam tudo aquilo que significava perigo para o reinado francês.
Pois é. Medidas as devidas proporções e parodiando a história do reino francês, cá estamos nós apontando nossos homenageados de hoje como os Três Mosqueteiros. Athos, Porthos e Aramis, estão aqui nas pessoas de: Alcírio, Arthur e Valdir Casangranda. Nosso reino não é o da França antiga. É um reino atual e, para nós, muito mais importante do que o reinado francês. Falamos do reino do Poder Judiciário onde pairam nossos acontecimentos e nossas aspirações. Aqui também temos três expoentes que lutam no dia a dia para engrandecer nosso grupo em nome da nossa amizade.
São guerreiros que possuem a espada metafórica da perseverança e da luta por melhores dias para o Poder Judiciário e para nós, pequeno grupo que compartilha dos mesmos espaços morais e mesma corporação física chamada Sindijus. Os três são incansáveis lutadores em nome do bem e da grandiosidade da agregação chamada “Bancada da Bola”. Cada um deles, sempre que chamados para algum trabalho não medem esforços para realizar a tarefa que lhes foi estabelecida. Não brincam em serviço e vão bem longe nas suas realizações.
O Alcírio é aquele cidadão esforçado e ‘brigador’ pelo que acha certo. Quando é convocado para alguma incumbência em nome do grupo não se faz de rogado e nem foge da obrigação. Ele ‘arregaça as mangas’ e parte firme para a tarefa. Se for preciso ele madruga e trabalha desde o sair do sol até a sua despedida no horizonte. Trata-se de pessoa destemida quando sua missão vem ao encontro do coletivo. Foi um diretor exemplar quando esteve frente da Diretoria da Delegacia Sindical de Campo Grande.
Assumia até as tarefas de execução. Quantas vezes eu o vi enfrentando os trabalhos extenuantes da Diretoria, sem se importar se outros diretores não tinham a mesma disposição. O que ele almejava era o sucesso do empreendimento social independente dos percalços a serem percorridos. É verdade que às vezes ele se modifica quando está dentro do campo. Entretanto, isso não desqualifica sua índole moral, até porque sua eloquência nas palavras reflete o próprio espírito de luta dentro da partida. Elogiável sua postura quando deixou de beber em face das suas instabilidades emocionais motivadas pela bebida. Isso reflete seu caráter de gente que deseja somar e não dividir. O importante é que se trata de uma pessoa importante para o grupo. Não importa seus defeitos, já que somos seres humanos e temos de aprender a valorizar o lado positivo das pessoas, pois as coisas negativas não cabem a nós julgar. O Alcírio é daqueles que têm somado em nosso grupo, por isso é que o incluo no romance francês como um dos três mosqueteiros.
O Arthur Maecawa é um guerreiro diferente. Ele também ergue a sua espada e defende a bandeira do Poder Judiciário e também da “Bancada da Bola”. Entretanto, o faz com brandura, com um sorriso nos lábios, sem usar das palavras. Seus gestos são tênues, quase imperceptíveis, mas, são profundos. A única vez que ele ergueu a palavra para contestar uma escalação ele o fez com tamanha energia que todos se calaram e engoliram em seco suas palavras. Era hora de o mosqueteiro do rei bradar sua opinião. Mas, tudo ocorreu como um relâmpago e logo ele estava sorrindo novamente e concordando com o treinador. Esse é o Arthur, um guerreiro de muitas batalhas, cheio de entusiasmo no trabalho. Nesse sentido é um pouco parecido com o mosqueteiro Alcírio. Ele trabalha sozinho se for o caso, mas, não reclama e nem exige que seja ajudado. Sua educação é tão refinada que é incapaz de dirigir palavras que exijam rigor em torno de um serviço que ele mesmo é capaz de cumprir. Respeita os outros como eles são. É religioso e dá exemplo de que sua responsabilidade transcende aos nossos momentos de lazer. Ajuda nos serviços da igreja e tem vocação para servir a comunidade. É um mosqueteiro que tem nosso apreço e nossa consideração. Às vezes não vai às nossas pescarias, mas, todos partilham e respeitam sua desistência, afinal só as ‘cornetagens’ explicam sua decisão de ficar em casa. O Arthur é um daqueles membros imprescindíveis para a “Bancada da Bola”. Ele foi e ainda é um zagueiro respeitável. Já ouvi muitas vezes o adversário perguntar: - Quantos anos tem esse japonezinho? . Mais do que depressa eu respondia de que ele já tinha passado dos cinquenta. Essa resposta causava no rosto do adversário um gesto de admiração. Esse mosqueteiro ainda tem muita garra para expor nos gramados sul-mato-grossenses.
O Valdir Casagranda é outro mosqueteiro digno de pertencer ao reino da “Bancada da Bola”. Trata-se de mais um guerreiro. Suas lutas demonstram o quanto esse nosso amigo deu exemplos que só fizeram nosso grupo crescer como agentes da raça humana. O Valdir é guerreiro dentro e fora de campo. Recentemente ele não pode ir a uma pescaria porque estava fazendo um curso. Ele abriu mão do lazer para aperfeiçoar seus conhecimentos. Fora essas conquistas pessoais que nosso amigo Valdir ainda busca da sua vida profissional, não há dúvida de que sua conduta transcende sua opção individual, visto que tem se mostrado alguém aberto para as discussões em grupo. Tem administrado, em companhia do amigo Flávio Vidal, com muita competência e muito zelo, o mister da contabilidade da “Bancada da Bola” no que diz respeito à nossa opção de pescaria. Além, é claro, da sua competência dentro de campo como jogador e como um dos mais novos representantes de equipe em nossos campeonatos. Os atletas que são sorteados em times que o Valdir dirige só tratam de elogiá-lo. Compartilha, também, de algum tempo da sua vida para ajudar a comunidade carente. São exemplos individuais que engrandecem ainda mais o nosso grupo da “Bancada da Bola”, pois cada um que dá bom exemplo vai servindo de espelho para o futuro dos nossos filhos. Esse mosqueteiro como diriam certos nordestinos: - É um cabra porreta! Amigo pra toda hora e indispensável nos momentos de crise, porque sempre tem uma palavra de conforto e de resignação.
Agradeço, em nome da “Bancada da Bola“ aos mosqueteiros desta ocasião por sempre estarem empunhando suas espadas para defender nossas aspirações como grupo. A amizade precisa de defensores como vocês. Aliás, ninguém é perfeito e as imperfeições passam a ser imperceptíveis quando há admiração recíproca.
Disse alguém, alhures: “Eu sei que às vezes estou bem longe do ideal ou de qualquer coisa que seja perfeito, por isso eu agradeço a você, por gostar de mim do jeito que eu sou”.
Foi dito, também: “Nenhum indício melhor se pode ter a respeito de um homem do que a companhia que frequenta: aqueles que têm companheiros descentes e honestos adquire, merecidamente, bom nome, porque é impossível que não tenha alguma semelhança com eles”.
Enfim, termino este discurso com esta frase de impacto que diz o seguinte: “A amizade de um grupo é tão linda e tão bela, quanto uma canção. É só deparar com ela para o seu dia valer a pena”.