Ao entardecer...

Vejo ventos voejando com passarinhos que se afogam nos ninhos ao entardecer.

Seguindo caminhos aleatórios na proporção da mitigada inspiração em tamanha insensatez das lastimas conscientes.

Rente, segue-se no estranho caminho da mão alheia dada ao vazio contido na escuridão...

À mercê do vil desenvolvimento - a futilidade necessária e merecida.

Reveses pedregosos em tormentosas inspirações do medo que fortificam algum pedaço do desespero humano na vitória.

Solicitude licita essa tão rara e niilista à que na perfuração do lógico, está contida nas atitudes obscuras e eternas aos olhos das águias – nas alturas.

Num submundo sem alvorecer, nos plágios de um nascente dia que relata da escuridão – o incognoscível?

Sem projetos viáveis e prováveis entre seguidores nos calcanhares dos deuses que solidificam um caminho de grandeza, na pequenez e humildade entre os gigantes. Gigantes esses que extravasam em corpo mirrado, um potencial fortificado pelo invisível.

Preciosidade entre seu perdão raro que não tenho.

Everson Mariano
Enviado por Everson Mariano em 19/07/2012
Código do texto: T3785795
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