Manifesto Filosófico.
Segundo a filosofia empirista de John Locke, a mente humana nasce limpa; um quadro em branco. E seria a partir de suas experiências vividas ao longo é que começaria a preencher este “quadro”. Tratando-se de um processo inconsciente.
Locke, em defesa ao Empirismo conta com bons fundamentos, digo isso de maneira a deixar claro minha aptidão em excedente ao empirismo. Mas não me arrisco a defendê-lo em um todo. Pois é conveniente dizer que há precipitações que torna o método empírico errôneo por vezes. E é nesse contexto que o Racionalismo desponta.
“Não há nada em nossa mente que antes não tenha passado pelos sentidos”. Tem-se ai uma reflexão empirista, porém discordo em alguns “porquês” e são neles que Descartes ¬- o Racionalista me convence mais. Segundo este, nascemos com ideias inatas e contrapartida Locke defende que contamos com os sentidos, em suma. Com audácia leiga ouso questioná-los. Vejamos, se essas ideais inatas nascem conosco e em equivalência os sentidos também o fazem; ambos os filósofos poderiam estar defendendo o mesmo ponto de vista, mas de termos díspares. Remato de maneira a dizer que os sentidos captariam a experiência –alheia ou não –e esta organização do sentidos levaria ao conhecimento.
Logo, a ideias inatas seriam presentes divinos que carregamos desde tempos de gestação; Teríamos esse conhecimento inconsciente. As ideias inatas de Descartes poderiam ser os sentidos de Locke.
Justamente esse meu uso de concluir vai de encontro com ideias de outro famoso filosofo: George Berkeley. Em súmula, suas teorias que misturam religião e sentidos certamente ajudarão a compreender o quero intuir. Berkeley defende (como os racionalistas) que Deus seria a causa das ideias, mas também aponta os sentidos como criações da mente.
Findo, usando de uma tese de Descartes; “O demônio maligno”. Deus poderia ser um demônio disfarçado plantando ideias na sua mente. Uma coisa é boa porque Deus diz que é bom ou é boa porque Deus quer que seja?