Heterônimo Luzia Monique
Luzia Monique nasceu da minha "Síndrome de Emília" - do Sítio do Picapau Amarelo - Emília quando nasceu, feita pelas mãos da Tia Nastácia, era muda - diz na música cantada por Baby Consuelo: "de uma caixa de costura, pano, linha e agulha..." - então, Luzia era um pedacinho de tudo e tudo costurado, Luzia era feita de "pano" - do tipo que quando engolia "uma pílula" (mentira) ela disparava, não conseguia deixar preso na garganta e que já estava pulando da boca, caía no Teatro, fantasiava tudo, transformava tudo em hipérbole, uma maneira de "debochar" dos atrevimentos, nunca segurou nada e por isso tomou muitos tombos. Até o dia que resolveu "particionar tudo" e aos pouquinhos foi criando um perfilzinho pra cada filho na rua largado. Apenas pelo prazer da Literatura, procurava buscar em fontes fidedignas coisas que esclarecessem aos filhhinhos da rua e dar uma forcinha em suas poesias, assim seguia a Emília, seguindo a carruagem, embarcando em todo trem que a envolvia nas letras ao ponto de perceber que a cada poesia que escrevia gerava páginas e páginas de acompanhantes, até que passou a ser "querida" e aparecer nas revistas pelas bancas suas frases e pedaços de tudo. Nunca viu créditos de nada...
EMÍLIA - Sítio do Picapau Amarelo
Cantada por Baby Consuelo
http://youtu.be/emqayJKvsJQ