O caráter negativo da ABL

Se a Constituição Federal é a lei maior e guardiã do Estado democrático de Direito e da dignidade da pessoa humana, a Academia Brasileira de Letras, nesse mesmo diapasão, torna-se a legitimadora da intelectualidade literária e da língua vernácula. Existem um acervo de intelectuais amadores e estes não ocupam uma cadeira nessa repeitosa organização. O empresário e Jornalista Roberto Marinho sequer escreveu na sua vida de glória um livro que o eternizasse nas letras. Mesmo assim, em 22 de Julho de 1993 foi eleito para ocupar a cadeira de número 39 da ABL sendo recebido pelo acadêmico José Montello em 19 de Outubro de 1993. Outra caso que é destaque de nota foi a maior honrraria que a ABL entregou ao jogador Ronaldinho Gaúcho agraciado pela medalha Machado de Assis.

Enfim, a Academia Brasileira de Letras possui um caráter político e se preocupa em eternizar apenas as poupanças mais recheadas do Brasil, enquanto não reconhece os verdadeiros intelectuais esquecidos pelo País.