Aula Inaugural no Instituto de Filosofia e Teologia Santa Cruz de Goiânia - 03/02/2012

A defesa da vida nos pressupostos da metafísica e da antropologia cristã

No ano de 1986, precisamente no início do mês de dezembro, concluí meu curso de bacharelado em teologia pela PUC/RJ com a apresentação da monografia de conclusão cujo tema foi “O Deus vivo, doador e protetor da vida”. Naqueles anos começava a despontar a necessidade de ampliar o discurso em favor da vida, de sua promoção e defesa.

O mundo acadêmico da filosofia e da teologia católica já vislumbrava nos idos da década de oitenta o que estamos constatando hoje: uma persistente ameaça à vida nos seus diversos desdobramentos em razão da falta de uma reflexão a partir da metafísica e da antropologia cristã, bem como pela expansão do tecnocentrismo e da promoção de uma mentalidade que considera o homem como ser de consumo e de prazer.

Os fundamentos desta realidade que empalidece a vida está numa visão filosófica limitada do homem, que o define a partir do ter, do fazer e do prazer, escamoteando o ser. O existencialismo pagão, tão presente no mundo acadêmico de nossos tempos, abriu caminho para o que o Papa Bento XVI muito bem designou como “ditadura do relativismo” e, seguindo a este, do hedonismo e do ateísmo.

O relativismo é um caminho desamparado da verdade. Está ligado a um esquema de pensamento que prescinde de Deus e de seus atributos. No atual contexto da reflexão acadêmica há uma orquestrada algazarra de pensamentos vagos que pululam nas mentes cépticas e relativistas que emprazeiradas dizem: “Deus está morto”. Ora, quando se tenta assassinar Deus, o primeiro a morrer é o próprio homem, lembrava-nos o Beato João Paulo II.

A falta do conhecimento da verdade possibilitou esta visão estreita da vida e do homem com desdobramentos negativos que percebemos claramente no aumento do número de suicídios, uso de drogas, prostituição e desagregação da família. Os valores, com isso, foram ceifados e a vida ficou à deriva.

A defesa e a promoção da vida humana é um tema recorrente e precisa ser acolhido de forma profunda e internalizada a fim de que possamos formatar uma “cultura da vida” em contraposição à “cultura da morte” que cresce em razão do relativismo que atiça o egoísmo do homem a ponto deste encarar com naturalidade ou até mesmo como um direito a eliminação do concepto ou a abreviação da existência dos doentes, idosos e decreptos.

O discurso filosófico, bem alicerçado nos princípios da sã filosofia, é fundamental para a compreensão do mistério da vida, que não pode prescindir do mistério de Deus. Deus é o princípio fundante de toda compreensão da vida, sem Ele a promoção e defesa da vida não alcançarão real objetividade.

O descarte da metafísica empobreceu a compreensão do homem. O positivismo, que negou a metafísica, deixou um legado de empobrecimento do discurso filosófico e preparou o terreno para a expansão do ateísmo militante e amargo que contribui com o esfacelamento do sentido da vida e possibilitou a ascendência do desencanto em relação à mesma.

Sem a metafísica, o pensamento se torna escravo dos limites impostos pelos muros da história, pois nega a transcendência e aprisiona o homem aos limites da imanência. A metafísica, compreendida na linha do pensamento do Doutor Angélico, Santo Tomás de Aquino, é fundamental para que tomemos posse de uma compreensão da “res” que nos direciona à compreensão objetiva de Deus.

O Papa Leão XIII, na genial Encíclica Aeterni Patris, assim disse sobre Santo Tomás: “O Doutor Angélico buscou as conclusões filosóficas nas razões principais das coisas, que têm grandíssima extensão e conservam em seu seio o germe de quase infinitas verdades, para serem desenvolvidas em tempo oportuno e com abundantíssimos frutos pelos mestres dos tempos posteriores”(01).

“As razões principais das coisas”, eis o ponto de partida do Tomismo. Das coisas existentes, apreendidas pelos sentidos, conceituadas, após, pela inteligência, sobe Santo Tomás até as explicações últimas das mesmas. E é subindo das percepções mais primitivas das coisas que Santo Tomás chega à certeza do supremo Criador delas. Vindo das mudanças das coisas, da causalidade existente entre elas, da contingência, das perfeições, e da ordem harmoniosa das mesmas, pelo caminho das cinco vias, é que o homem atinge a sublimidade, a suma perfeição, o ato puro: Deus.

Conhece, assim a última explicação das coisas, que está em Deus. Por isso o realismo tomista é a filosofia do ser e a filosofia da verdade. A verdade é a obsessão de Santo Tomás, justamente porque a verdade é a correspondência da mente com as coisas. Em primeiro lugar, as coisas; depois, a mente. Em primeiro lugar, o objeto; depois, o sujeito. Do conúbio sujeito-objeto nasce a harmoniosa construção tomista. Repugna-lhe toda doutrina subjetivista. O realismo tomista tem os pés no chão. Foge dos devaneios, por vezes atraentes, das filosofias que partem da negação da “coisa espiritual” e reduzem as coisas ao mundo corpóreo. Evidentemente, como não pode haver concordância do Tomismo com tais filosofias, não pode haver também concordância com o materialismo” (02).

“Sem perder de foco a transcendência, São Tomás de Aquino estabeleceu o princípio fundamental metafísico da distinção real entre essência e existência. O primeiro resultado deste princípio, na metafísica tomasiana, é separar a distinção entre potência e ato daquela entre matéria e forma, convertida em uma distinção à parte. São Tomás de Aquino considera que não só a matéria e a forma, bem como que a essência e a existência estão articuladas entre si na relação de potência e ato.

A essência compreende não só a forma, mas também a matéria das coisas compostas. Assim entendida, a essência distingue-se do ser ou existência das próprias coisas. Nas coisas compostas, essência (matéria e forma) e existência estão relacionadas entre si como a potência e o ato. A essência está em potência em relação à existência; a existência é ato da essência. A união da essência com a existência, ou seja, a passagem de potência a ato, requer a intervenção criadora. Nas coisas que são forma pura, sem matéria, falta, evidentemente, a composição de matéria e forma, mas nem por isso carecem de essência e existência. Com efeito, também nelas a essência é apenas potência em relação à existência. E a existência delas, do mesmo modo, exige o intervir criador. Somente no Criador a essência é a própria existência” (03).

Não temos, pois, que considerar uma metafísica que não postula a plenitude do Ser do qual tudo depende. A real defesa da vida não pode prescindir da viva consciência do princípio vital que é Deus. Por que os defensores do aborto e da eutanásia são tão insistentes? Porque partem de um princípio relativo e de uma visão míope da liberdade, tendo como base o do maquiavelismo que impõe o egoísmo e a justificação dos meios para que o sujeito tenha um fim agradável. Nisso situa-se o princípio de um pensamento desumano. Ora, se o outro não me interessa, torna-se para mim um inferno. Portanto, posso livremente descatá-lo.

Sem querer entrar aqui nas diversas considerações de Santo Tomás sobre a metafísica e as provas da existência de Deus, como católicos e acadêmicos que se propõem à defesa da verdade, temos que alçar mãos dos princípios arquitetônicos da metafísica de São Tomás de Aquino. Estes são pilares sobre os quais ele desenvolve todo o seu pensamento filosófico-teológico a respeito dos mais diversos temas e que dá os indicativos basilares do pensamento sobre o mundo, sobre o homem e sobre Deus que a Igreja defende.

A defesa da vida humana, bem como a defesa da vida do planeta precisam ter como fundamento a verdade. Não uma verdade subjetiva, cujo alicerce muitas vezes é a areia movediça do “achismo”, mas a verdade eterna, princípio matriz de toda a realidade criada: Deus. Deus é o princípio sem princípio, a fonte sem fonte, como Ele mesmo disse à Moisés no episódio da sarça ardente: “Eu sou o que é” (Ex 3,14). A verdade é Deus.

O homem busca a verdade, caminha para ela e se plenificará nela. A verdade é Deus, que se nos revelou em Cristo. Nele não há confusão. Cristo é uma realidade ôntica, sobrenatural, imperceptível aos sentidos, mas acolhido na fé. Um materialista, iludido com as aparências e as sombras do grotesco da realidade, como único dado válido, jamais entenderá o Mistério de Cristo. Mas não é de se duvidar que no coração de um materialista há uma inquietude, uma centelha de angústia, que Agostinho de Hipona nas suas perguntas buscava sem saber, às apalpadelas, e que um como que saciado na fonte testemunhou:

“Tarde Vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Eis que habitáveis dentro de mim, e eu, lá fora, a procurar-Vos! Disforme, lançava-me sobre estas formosuras que criastes. Estáveis comigo e eu não estava Convosco! Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria, se não existisse em Vós. Porém, chamastes-me, com uma voz tão forte, que rompestes a minha Surdez! Brilhastes, cintilastes, e logo afugentastes a minha cegueira! Exalastes Perfume: respirei-o, a plenos pulmões, suspirando por Vós. Saboreei-Vos e, agora, tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e ardi, no desejo da Vossa Paz” (04).

Assim como a metafísica é algo recorrente para os nossos dias e precisamos buscar nela os caminhos metodológicos para a ascendência na compreensão de nós mesmos, da mesma forma a antropologia cristã se desponta como algo imprescindível para dar guarida ao arcabouço do conhecimento objetivo e à coerente defesa da vida.

A partir da metafísica do Ser, Santo Tomás de Aquino voltar-se-ia para um dos temas de seu maior interesse, qual seja, a antropologia. Entre os infinitos seres criados, o Doutor Angélico dedicou intenso estudo sobre o ser humano. Para ele, no ser humano há uma união substancial de alma e corpo. Contudo, não há nele mais do que uma só alma. Trata-se da alma racional e ela desempenha, inclusive, as funções sensitiva e vegetativa.

E também não há mais do que uma só forma, a própria alma. É assim que fica resguardada a unidade substancial do ser humano. Dentro de uma análise antropológica, Santo Tomás de Aquino partia da premissa de que tudo o que existe é bom, por participar da bondade infinita do Ser. Disso decorre a concepção otimista e positiva que o escolástico tem do ser humano: ele é um ser bom por natureza. Diferentemente dos demais seres criados, que buscam seu bem por vias impulsivas, o homem pode exercer escolhas, na medida em que é, por natureza, um ser racional.

O homem pode atingir seu fim, sem os determinismos impulsivos, porque a liberdade lhe é constitutiva e guia até mesmo as suas necessidades. No pensamento tomasiano, os seres humanos são dotados de uma reta razão, uma “recta ratio”, que orienta suas livres escolhas.

Compreende-se essa liberdade pelo próprio uso dela nas escolhas, o livre-arbítrio, que caracteriza o agir humano orientado por essa razão de retidão. Uma razão que é uma espécie de bússola, que guia as ações livres direcionadas para a realização do bem. Ser livre é poder escolher orientado por essa racionalidade natural da constituição humana. Isso implica dizer, na concepção tomasiana, que a vontade não é um simples apetite impulsivo. Ela acaba sendo um apetite intelectivo, porque é controlada e qualificada pelo próprio guiar da reta razão, “recta ratio”. Significa dizer que a vontade é sempre racionalizável no seu processo de escolhas (05).

Criado por Deus à sua imagem e semelhança (Gn 1, 27), o homem é o ser por excelência na ordem da criação divina. O relato Javista e Sacerdotal da criação, nos primeiros capítulos do Livro do Gênesis, é de uma profunda beleza e aponta os caminhos para uma consistente antropologia que nos dará uma consistência inquebrantável na defesa e na promoção da vida. Deus criou o homem livre, não condenado à liberdade, mas livre, pois na liberdade encontramos o profundo sentido da existência que, nos passos de Santo Tomás, deve ser norteada pela vivência e pela prática das virtudes.

No relato cosmogônico da criação temos um desrespeito à vida, impulsionado pelo mau uso da liberdade. Ao ferir o preceito de “não comer do fruto da árvore da vida”, o homem perdeu a semelhança de Deus, embora conservasse a imagem. A desobediência trouxe a morte, a quebra da harmonia, enfim, o homem viveu a experiência de uma certa “maldição cósmica” que introduz uma desordem profunda no íntimo da humanidade.

Ao abraçar a corrupção, Adão e Eva experimentam o descontrole das opções originais. À visita de Deus no Jardim do Éden, ambos, homem e mulher, com a consciência compuscada e envergonhados, optam pela mentira e pela falsidade. À pergunta de Deus “por que fizeste isso” o homem responde: “a mulher me deu de comer” e, por sua vez, a mulher reponde: “a serpente me enganou”. Não assumiram o erro; cada um justificou sua opção pondo a culpa num agente externo. Por conseqüência, sentiram-se expulsos do Éden, da vida, e sentenciados a morrer. A candura da vida cedeu lugar ao sinistro da morte. Pois negaram o “faça-se”, o Fiat do Pai Eterno.

O que fazer, como recuperar a semelhança perdida? A resposta está no “faca-se”, no Fiat de Maria (nova Eva) e no “faça-se”, no Fiat de Cristo (novo Adão), neles a vida retoma o curso de sua candura e beleza. A imolação no Calvário, a morte cruenta do Filho Eterno do Pai também Eterno abriu as fendas por onde entrara a morte, pinçou o desespero da humanidade ferida e semeou o milagre da cura eterna e a semelhança foi recuperada. O afresco da Criação e Juízo Final de Michelangelo, na Capela Sistina, retrata a beleza da redenção do homem.

Jesus Cristo é a vida do Pai em nossa vida. Sua missão se orienta sempre em favor da vida. “Eu vim para que todos tenham vida” (Jo 10, 10). Na sua vida, teve consciência de que com ele chegou o Reino de Deus, como vitória do bem sobre o mal, passando da morte para a vida. Essa passagem para a vida se repete naquele que crê em Cristo (Jo 5,24) e é batizado em sua morte (Rm 6, 3), retornado da morte (Rm 6, 13), “vive agora para Deus em Cristo Jesus” (Rm 6, 10s).

“Jesus inaugura o Evangelho da Vida. Com Ele uma nova realidade se desponta. Ele é a verdade que liberta e salva, capaz de elevar a vida ao seu pleno sentido. Na missão de Cristo e no seu Mistério está o princípio basilar da antropologia cristão cujo cume é a restauração do homem em Cristo. A partir desse dado é possível estabelecer com substancialidade os caminhos da defesa e promoção da vida” (06).

A defesa da vida deve começar pela defesa do homem. A sociedade vive a crise de sentido e do vazio. Falta vida interior, fortalecimento da vontade. O secularismos e a “ditadura do relativismo” vêm promovendo um sistemático esvaziamento do sentido da vida. Há uma “neurose nuógena” que se agiganta a largos passos nos tempos hodiernos. As conseqüências são drásticas e os desafios impostos para a recuperação do homem tornam-se cada vez mais exigentes.

“A ciência, passível da perniciosidade ideológica, tem sido presa fácil dos interesses de dominação. Sua finalidade última, possibilitar melhores meios da vida, acaba sendo, paradoxalmente, o contrário, haja vista seu servilismo à prepotência bélica”(07).

A consequência disso é desastrosa. Surfa nessa onda de vazio o tráfego de drogas. O Brasil caminha para o perigo de uma epidemia de desordem comportamental causada pelo uso do “crack”. A situação é mais grave do que pensamos. Crianças filhas de mães usuárias já nascem com sequelas que desafiam os profissionais da saúde. Ganham com isso os empresários do sexo que promovem uma visão de homem a partir do prazer sexual. O resultado é o aumento vertiginoso de pessoas com SDS (Sindrome da Dependência Sexual). A depravação e o comércio do corpo são um atentado à vida.

A vida humana, nesta cultura de morte, passou a valer pouco. Abortar é permitido porque satisfaz os pais que não querem a criança. “Os pobres e famintos que se danem, importa que eu viva...” Trata-se de um pensamento corrente. Roubar o dinheiro público é normal, pois todo mundo faz. Mentir, matar, acabar com a vida na busca do prazer da carne é normal, etc.

O egoísmo decorrente desta situação incide também em como o homem usa o planeta e maneja a natureza. Pensando em satisfazer suas próprias necessidades, sem medir as conseqüências na vida do planeta e, consequentemente, na vida das futuras gerações, abreviam-se o tempo da humanidade na terra. A humanidade não viu a terra nascer e também não verá o seu fenecimento. Nossa região vive um drama silencioso: o desmatamento e a poluição descontrolada. O Bioma Cerrado, que esconde riquezas que poderiam garantir o bem estar de futuras gerações está findando. Restam apenas pequenos retalhos que desaparecerão em menos de dez anos, a menos que se tomem sérias medidas legais de proteção.

O que fazer? O desafio da defesa da vida compusca a mente de cada um de nós. Hegel dizia que as idéias movem o mundo. Entendo que precisamos, a partir de cada um de nós, experimentar uma “metanoia” interior. A partir daí, entendo, será possível vislumbrar os elementos vitais da “cultura da vida” proposta pelo nosso saudoso Beato João Paulo II (08).

A “cultura da vida”, objetivamente falando, terá seu alicerce na metafísica e na antropologia cristã. Não precisamos de outros esquemas, apressadamente propostos por ambientes acadêmicos que não enxergam para além dos muros da história. Cristo é o centro, não há outra saída. Qualquer tentativa fora deste esquema poderá ter alcances positivos, mas não serão completos. A consciência da certeza da vida eterna nos permitirá valorizar com mais profundidade a vida que passageiramente ostentamos dentro do cosmos.

O Pai Eterno é “todo poderoso” antes de todos os séculos por ser fonte e dom de acolhimento. É assim que a trindade una e adorável é comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Eis a vida no seu jorrar eterno: o rio da vida contemplado por João no âmago da história é energia de amor antes que o mundo fosse “fluxo e refluxo da comunhão, desse ritmo de amor de onde transborda o amor e a vida, do qual nenhum ser vivo pode aproximar-se sem que se rasgue o véu do que é mortal. O coração do homem não pode conter esta alegria enquanto não for cortada a última amarra que o prende a ele próprio”(09).

Espelhada no modelo trinitário, no mistério do nosso Deus que é vida em comunhão, a comunidade cristã deve ser sacramento da Trindade. A experiência da gratuidade de Deus, suscitada pela presença do Espírito, leva à unidade, à pratica do amor e à luta por uma sociedade mais igualitária. As desigualdades sociais e os poderes hegemônicos que atentam contra a vida, contrastam com a imagem amorosa do Deus Uno e Trino que quis criar o homem à sua imagem e semelhança (Gn 1, 26).

Caminhamos para a Trindade (nossa salvação plena e definitiva) como para a meta última de nossa vida, caminhamos tendo já em nós, enquanto caminhamos, a Trindade que constitui o ponto final de nossa viagem”(10). Que o Ágape Eterno trinfe sobre a efemeridade da vida humana e sobre a morte. Amém.

REFERÊNCIAS

01 – Leão XIII, Encíclica Aeterni Patris, no. 22

02 – Cf. www.santotomas.com.br/?p=496

03 – Cf. Lino Rampazzo, O pensamento filosófico tomasiano: metafísica e antropologia, ética e justiça, direito e lei, Trabalho publicado nos Anais do XIX Encontro Nacional do CONPEDI realizado em Fortaleza - CE nos dias 09, 10, 11 e 12 de Junho de 2010.

04 – Santo Agostinho, Confissões, X, 27.

05 – Cf. Lino Rampazzo, idem.

06 – João Paulo II, EV, no. 1

07 – Adair José Guimarães, Síntese Monográfica apresentada na conclusão do Curso de Teologia PUC/RJ, 1986.

08 – Cf. João Paulo II, EV, nn. 95-100.

09 – Adair José Guimarães, idem

10 – Adair José Guimarães, idem.

Adair José Guimarães
Enviado por Adair José Guimarães em 09/02/2012
Código do texto: T3489859