A poetisa Clarice Lispector.

Nos meandros da poesia alguns preferem não interpretá-la, como bem textualizou o eterno Mário Quintana: "Não tem porque interpretar um poema.O poema já é uma interpretação". Porém, é anexo da labuta do poeta buscar conhecer a fonte de seus escritos, uma tarefa difícil, pois o conhecimento do "eu" intimida as pessoas de assim frequentar.

È necessário então ressaltar um pouco sobre a poetisa Clarice Lispector, isso mesmo, poetisa, pois esse termo melhor descreve seu nível de "profissionalização" com os meros cuidados de não afirmarmos que Clarice era uma profissional na poesia, já que se considerava uma escritora amadora e não uma profissional, pois escrevia quando bem achasse melhor, sem um compromisso sério que forçasse tal ato.

Em seu poema "perfeição" ela se abre para o leitor de uma forma exclusiva, pois a sua necessidade de alcançar a perfeição do tudo era estupenda, tudo em suas medidas e mediante suas métricas se desenvolver.

Clarice Lispector é uma poetisa de perfeição vazia, pois se excluía a cada poesia escrita, ela foi uma escritora que conseguiu uma perfeição diferente de todas que poetas alheios achasse existir:

A poetisa perfeita de um vazio demasiado!