Meu Recado

Não quero ser copia de alguém,

Nem escrever só pra mostrar que sou versado.

Mas, desvendar as incógnitas,

Que estão implantadas em cada ser humilhado.

Falar de quaisquer coisas é fácil.

Difícil é estancar com palavras

Cicatrizes que foram abertas,

Com as lembranças do passado.

Não quero sair do anonimato,

Nem muito menos, ganhar as pessoas com meu papo.

Mas, mostrar que existe solução,

Para todos os erros cometidos neste mundão

Pode até parecer que minhas palavras são imaturas,

Porem, não irei parar nem muito menos mim alinhar,

Aos pensamentos de pessoas,

Que pensam que são donas da verdade;

Mas, não sabem que não passam de mais um iletrado.

A verdade humana muda de face cada dia.

Regras que seriam inquebráveis;

Esfacelam-se com facilidade,

Em um mar de ondas desagradáveis.

Quero ser fiel ao meu conceito;

Levando até o fim todos os meus apreços.

Ajudando sempre

Todos que de alguma forma mudaram seus endereços.

Endereço do ser, do querer, do viver...

Por que a vida às vezes insiste que mudemos nosso lado bom

Apagando o que há de melhor

Na parte intrínseca de cada servidor.

Servidor? Sim.

Somos servos do sistema que nos controla,

Molda-nos com suas caricaturas descontroladas.

Roubando todos os sonhos, que existiam nas caladas.

Possa ser que existam algumas desarmonias no meu poema

No entanto, eu aposto que todos entenderam o recado

Deste poeta desajeitado.

Danilo Matos
Enviado por Danilo Matos em 24/08/2011
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