Dia Internacional da Mulher
Primeiro foi o voto feminino. Depois, o sutiã, o biquíni, a conquista do mercado de trabalho. Por fim, a isonomia constitucional.
Eis que surge, então, a inseminação artificial. Mal sabem os cientistas que a inventaram (suponho que homens) que esta técnica simplesmente acabou com a importância do masculino no mundo. Se é bem sabido que uma ejaculação possui cerca de dez milhões de espermatozóides, um freezer com alguns litros de sêmen significariam milhares de anos com população garantida.
Fomos reduzidos de varões fortes e robustos, caçadores e protetores do lar, para meros agricultores sedentários. Destes para trabalhadores urbanos, e agora, com esse golpe final na nossa função biológica, somos não mais que "orangotangos machistas esparramados no sofá, assistindo ao futebol e tomando cerveja." Saltamos do patamar de condição necessária à vida humana, e hoje somos apenas um cineminha casual.
A coisa não tá fácil. As mulheres têm o mundo às suas mãos; merecem, pois dantes carregaram-no em seu ventre.
Claro que isto não seria possível se não fossem todas as mais perfeitas criações divinas... Mesmo não sendo mais obrigatórios, ou mesmo importantes, nos sentiremos sempre compelidos a admirá-las, pois merecem.
Ahn... quer ir ao cinema?