Um Homem Austero
Prezados amigos da 'Bancada da Bola':
Chegamos a mais um dia de festa.
Desta feita, renova-se a satisfação de estarmos aqui falando de mais uma pessoa de nosso grupo.
É certo que não é a primeira vez que dirijo minhas palavras para falar desse cidadão austero citado no título acima. Se fôssemos enxergar o Edson Ferreira - o homenageado de hoje - apenas pelas suas andanças pelo mundo festivo, estaríamos com um universo de episódios que o colocariam em primeiro lugar na fila dos corneteiros. Não há como esquecer-me do dia em que ele bateu sua motocicleta num Honda Civic e teve de se transformar em ‘mudinho’ para convencer a vítima a isentá-lo do prejuízo material. Entretanto, como o mundo não é feito apenas de brincadeira, ao se referir ao Edson, temos de primeiramente lembrar, que ele, entre nós, representa aquela figura exponencial que lembra muito um militar da ativa. Não pela sua postura de homem sério, mas, pela entonação da sua voz, já que seus discursos são sempre incisivos e persuasivos.
O fato é que nosso amigo tem mostrado através dos tempos em que perdura nosso convívio, que é uma pessoa confiável e que usa da palavra dada como algo definitivo, em face de mantê-la não apenas na fala como também na conduta.
Uso o pensamento de Johnn Rei de que: “A alegria compartilhada é uma alegria dobrada”. Por que digo isso? Porque vejo no Edson alguém que compartilha conosco os nossos erros e os nossos acertos. Isso nos torna muito à vontade para estarmos ao seu lado num momento como este (de festa), porque sabemos que ele também partilha dos nossos gostos e da nossa alegria. É bom ver que todos que estão aqui são pessoas que sabem das suas limitações, mas, ao mesmo tempo, são incomuns como pessoas porque respeitam aos outros como a si próprios.
Para que possamos reforçar nossas virtudes cito um pensamento de minha autoria com o qual faço algumas reflexões: “A inveja nada mais é do que a perda de tempo precioso apreciando coisas inatingíveis, conquanto, seria mais frutífero atingir pequenas coisas, mas, que fossem reais e palpáveis”. Essa citação de fundo negativo que nada tem a ver com o homenageado, é apenas um adendo para nosso mundo virtual, cuja interatividade tem demonstrado algumas pessoas, que podem ser estranhas, mas, que mostram não querer ver o sucesso dos outros. Graças a Deus, ninguém daqui se encaixa dentro desse perfil, mas, por vezes, fico angustiado quando não vejo elogios, porque as pessoas se ocupam mais com críticas negativas.
O Edson é uma pessoa que representa o companheirismo. Aliás, não é à toa que se tornou um líder nato dentro do nosso grupo, tanto que tem sido um candidato unânime entre nós para pleitear cargos políticos dentro do nosso Sindicato. Uma sociedade como a nossa, que muitas vezes se omite, precisa de gente valente que possa gerir o destino do sindicalismo dentro de linhas menos pragmáticas.
Enfim, não estamos aqui para falar em redundâncias, já que o amigo homenageado tem atributos de sobra para espicharmos em várias laudas este discurso. O que importa é que, mais uma vez, em nome da “Bancada da Bola”, utilizo deste escrito para mostrar a verdadeira identidade de pessoas que muitas vezes ficam no anonimato, mas, que por sua postura, devem figurar como seres de luz própria que brilham em nossa constelação.
Agrademos ao Edson e seus familiares, por nos receberem tão bem neste momento de lazer. Recebam todos nossos agradecimentos e nossas congratulações por ser gente a quem sempre podemos contar.