Discurso de lançamento do livro "Uma doce companhia"

Antes de começar a escrever um livro tem que pensar no que ele vai ser útil na vida das pessoas, em que ele poderá ajudá-las.

Um livro tem que sobreviver ao tempo. O autor morre e sua obra tem que continuar sua jornada, pregando sua mensagem, mostrando o pensamento do autor.

O ser humano está sempre à procura de algo que o leve à felicidade. Guiado pela estrela da esperança ou pelo farol da sua consciência, procura em vão ao seu redor ou vai ao longe procurar algo que na verdade está dentro de si mesmo.

É difícil entender que a felicidade não está em nada nem em ninguém e sim em si mesmo. Os livros tem a missão, de ir ao coração das pessoas, onde nem sempre as palavras conseguem chegar.

Quem tem a sorte de encontrar "Uma doce companhia" e conviver com ela pode se considerar uma pessoa feliz. Encontrar alguém que goste de ajudar aos outros sem esperar gratidão, mas consciente do retorno positivo que isso trará para sua vida, é o ideal de uma pessoa confiável e admirada por todos.

Aqui neste livro vocês não vão encontrar nenhum drama, mas uma história real de amizades, companheirismo e solidariedade. Coisas muito parecidas com o que vivenciamos diariamente, mas às vezes nem percebemos.

"Família Flores", existem muitas por aí, é só prestar atenção, nós que insistimos em não vê-las com nossos olhos, mas tentem ver com a consciência.

Se pensarmos um pouquinho poderemos encontrá-las todos os dias em nosso caminho. Tropeçar nelas, ignorá-las e seguir em frente, ou ajudá-las a construir uma história bonita como a deste livro, é uma decisão que cada um pode tomar. Viver ao lado de uma doce companhia pode ser muito agradável ou não, vai depender do modo de pensar de cada um.

27 de maio 2011

Joana Aranha