Sobre a tristeza do poeta
Não sei...
Não sei responder quando me perguntam
Se todo poeta é triste...
Acho que se não é, deveria ser...
O poeta , aliás, tem a obrigação de ser triste.
Não eu, que rabisco apenas o que penso,
o que sinto...
Escrever para mim é um desabafo...
Não só meu...
Mas de quem vive...de quem ama...de quem sofre...
De quem tem riso fácil...de quem se esqueceu de
Como é ser feliz ou de quem é feliz até demais...
Ahhh como é chata essa tal felicidade para os poetas...
Ela deve ser a sua eterna busca e não a sua inspiração.
Amores então...
Malditos amores que dão certo...
Bom mesmo é decantar a dor do impossível...
Amores proibidos...que luxo...
Mas hoje em dia a vida do poeta é difícil...
Todo mundo acaba mesmo se encontrando
E se descartando com a mesma facilidade.
Eu sou antiquada...
Adoro filmes em preto e branco...
Paixões que nascem e se perpetuam
pela vida afora...
Cenas de lágrimas, lencinhos de renda
molhados de emoção...
Corações partidos que se encontram...
Personagens elegantes que sofrem descaradamente
em seus trajes de gala dos anos 40.
Sofrer sem glamour não tem graça...
Tem que ter drama, clima, arrepio na alma...
Olhares furtivos, mãos que se procuram...
E um final...Triste.
Por que afinal, de alegre, basta a vida, uai...
Não sei...
Não sei responder quando me perguntam
Se todo poeta é triste...
Acho que se não é, deveria ser...
O poeta , aliás, tem a obrigação de ser triste.
Não eu, que rabisco apenas o que penso,
o que sinto...
Escrever para mim é um desabafo...
Não só meu...
Mas de quem vive...de quem ama...de quem sofre...
De quem tem riso fácil...de quem se esqueceu de
Como é ser feliz ou de quem é feliz até demais...
Ahhh como é chata essa tal felicidade para os poetas...
Ela deve ser a sua eterna busca e não a sua inspiração.
Amores então...
Malditos amores que dão certo...
Bom mesmo é decantar a dor do impossível...
Amores proibidos...que luxo...
Mas hoje em dia a vida do poeta é difícil...
Todo mundo acaba mesmo se encontrando
E se descartando com a mesma facilidade.
Eu sou antiquada...
Adoro filmes em preto e branco...
Paixões que nascem e se perpetuam
pela vida afora...
Cenas de lágrimas, lencinhos de renda
molhados de emoção...
Corações partidos que se encontram...
Personagens elegantes que sofrem descaradamente
em seus trajes de gala dos anos 40.
Sofrer sem glamour não tem graça...
Tem que ter drama, clima, arrepio na alma...
Olhares furtivos, mãos que se procuram...
E um final...Triste.
Por que afinal, de alegre, basta a vida, uai...