Morte de um idiota
Provavelmente eu vou morrer de uma maneira bem idiota, engasgado com um pedaço de big mac ou com uma lata de coca-cola na mão. Talvez eu tenha uma crise de choro e infarte numa cena dramática de um filme chamado Amor em alto mar ou Uma história para dois. Posso tropeçar, bater com a cabeça no chão enquanto olhava uma vitrine da calvin klein. Será que gozarei pela última vez tocando uma para uma gostosa do big brohter? Com certeza isso me causaria um derrame.
É, talvez eu morra de uma maneira completamente imbecil, dizendo que a pseudo-análise da pós-modernidade é uma falácia já prevista por zigmunt bauman. Ou será que me acharei o mais sábios dos homens por ouvir a nona sinfonia enquanto um aunerismo me consome? Não posso responder. Poderei também sofrer de cirrose, sendo o auge da doença o clímax de um livro de josé saramago, perco o fígado, mas alcanço a iluminação mental. Talvez a escória dos homens, que não têm minha bagagem intelecutal, não mereça saber destas respostas.
Qual será a maneira mais idiota de morrer? Um imbecil sem cultura ou um imbecil com cultura?