Ars Amatoria ou (a arte de amar)
Me encontro em um estado patológico de amor e amar, porém não sei, se cortês ou contemporâneo. Se cortês, imponho-me regras, regras essas para apenas amar, mas como posso ter meu amor concretizado e apenas exaltado? será ele um discurso de amizade ou um discurso médico? todavia, já não me faz diferença alguma, pois meu prender ou / ainda ser presa não tem tanta explicação: "amar e cada vez mais amar é o que há".
Eu não me contento com esses amores que prendem-me, pois a minha prisão é subordinada, encontro-me nela porque assim desejo.
Me encontro em um estado patológico de amar, porque sou escrava "dele", e essa escravidão me faz ser serva para ser a primeira, ou / quem sabe uma insensata de corpo inteiro.