UM DISCURSO

UM DISCURSO

Perdoem-me se eu estiver pela minha ignorância e pela forma de expressar, puser sinto-me exausto e cansado de tudo que me acerca e dos fatos com os quais venho e vendo no convívio deste planeta que em forma de eta (estão todos atrasados) não conseguem se comportar, ou melhor, não se conhecem ninguém se esquecendo ate mesmo de si próprio saindo de suas verdadeiras existências. Aquilo que um dia fora chamado de amor hoje se chama números. As pessoas se esqueceram de amar e se apegaram em números e por isso se transformaram em uma calculadora, pois os cálculos passaram a ser como uma fonte de vida e sem números não há ar e sem resultados não há vida.

Quando pequeno vivemos de sonhos criamos nossa linha imaginaria em busca do sucesso, porem quando nos tornamos adultos apagam-se os sinhôs e estes mesmos sonhos de criança dão lugar aos números em busca de uma única coisa que muitos que se julgam inteligentes os chamam de poder, mas que na realidade se esquecem que são verdadeiros tolos de si mesmos.

Não alcançamos o topo como as águias, mas usamos os mais fracos como degraus para atingir o que pensamos que seja sucesso, mas porem esquece que massacramos lentamente as pessoas para este tal objetivo. Às vezes estamos aqui convictos de que somos o verdadeiro dono do mundo, e este mesmo mundo nos serve como promessa quando na verdade não herdamos nem um lote. Pregamos o amor mas mantemos armazenados o ódio dentro de nos, falamos da miséria mas sempre vivemos em regalias e desperdícios. Fazemos campanhas, mas sempre preocupados com o nosso bem estar. Somos os primeiros em tudo principalmente para servir a nos mesmos. Tornamos-nos banais e não casuais. Quando lamentamos jogamos e armazenamos tudo no destino, puser este mesmo destino que um dia te rouba um sorriso te agracia com um abraço. Sentimos tristes quando somos decepcionados, mas esquecemos que também decepcionamos muitas pessoas. Sorrimos mesmo sabendo que fizemos muita gente chorar por nos, corremos as distancias quando sentimos que na próxima esquina alguém estava a nossa espera precisando quando na verdade somente eu poderia ajudar e nem se quer dei a mínima atenção, nem um alo como vai tudo bem.

Fomos tragados pelo egoísmo como um rio engolido pelo mar, so com uma enorme diferença, pois o egoísmo cria em nos a sensação de poder, querer, conquistar o qualquer custo ou maior valor em moeda enquanto que o ribeirão fica feliz em se encontrar com o rio e depois se encontrar definitivamente com o mar. Viva para o mundo dentro deste mesmo mundo.

Tãozinho Ferreira
Enviado por Tãozinho Ferreira em 18/03/2011
Código do texto: T2855207