Leia-me, entenda-me!
Vãs?
Ser fiel a si mesmo é o que deve impulsionar o humano à sua prática,
à sua escolha.
Crer na sua fidelidade é, simplesmente, boa fé.
Isto para sentir-se bem, evitar desprazeres,
para compensar o ego.
Percebemos, nesta intencionalidade, a volta a si mesmo.
O olhar-se ao íntimo pode ser "julgado", por partes,
como narcizíaco - narcisista. Isto o é, em maior ou em menor grau - pelo meio cultural, social ou político em nos fizemos, nos construímos ou nos formaram. Pra muitos especialistas vamos somente adquirir certa maturidade para discernir e escolher de maneira autônoma a partir dos quatorze anos, geralmente. Há, como sempre excessões que tardam ou se antecedem.
O fato é que gostamos de nos iludir;
vivemos em meio a falsos idealismos - e como diria Platão, corrompidos -, nos alimentam deles e, ao invés de nos tornar idealistas de menos em racionais, o que há na mente por a realidade. Um problema que vejo ainda maior é: entregue às paixões, vícios, condicionados então, ficamos "cegos" funcionais. Tudo por tornar intensa nossa vida só de instinto.
Ser mais que sentimentais, instintivos, não nos faz menos humanos. Porém, instinto é biologia! E se é biologia é natural. E
se é natural, negá-la é o mesmo que negar o próprio ser - o eu.
Então, somos nós - no afirmativo.
Resumindo: deixa-me ser eu. Seja você. Nenhum de nós está certo ou errado, servindo-se ao próprio interesse pouco importa se nos agarramos ao traiçoeiro ou ao verdadeiro. Basta querer ficar bem, sem ser o inferno para o outro - recordando Sartre.
Ou se acredita por interesse próprio, com a pretensão de ficar bem, ou, se percebe infeliz. Por viver a realidade como se fosse um super-homem sobre esta raça tola de vã sentimentalidades.
Confie mais em si mesmo, por mim e por você.