Einstein: religião do futuro?
A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia (Einstein).
Quando o nome do grande cientista é invocado para determinados fins ele, Einstein, é alçado ao patamar de grande cidadão humano. Quando se refere a Deus, merece o mesmo respeito? A frase acima procede? Será assim mesmo?
Fico, muitas vezes, observando o rumo que tomam os centros de religião coletiva. Cada centro com sua teologia sistemática, cada centro com seus dogmas, cada centro com sua cultura, que falsamente entende como religião. Com o advento do mundo globalizado, das orações via internet, com milhares de seitas e grupos, a religião não está se tornando algo que escapa à tradição?
O que podemos entender como transcendência a um deus pessoal? Seria admitida a existência de um ser superior, mas que não interfere no acontecer constante do universo? O que será da cultura religiosa sem a convicção da existência de um deus pessoal? Como viveriam os homens sem medo do inferno e sem um céu a herdar? Como conviver com a idéia da morte sem a ressurreição?
O dia-a-dia do mundo está mostrando claramente que as culturas religiosas servem, sim, como freios sociais, difusores de esperança sem base científica, defensores da fé cega e faca amolada e nada mais do que isso...
Seria um exagero entender apenas assim?