Evolução ou pecado?
Alguns fatos mensuráveis são tidos como consequência do pecado (por diversos segmentos criacionistas) e como prova irrefutável da evolução. É bom que se entenda, também, evolução como modificação. Querer que evolução abarque somente a capacidade de sobrevivência é reduzir demais o fito da teoria.
Ilustrando minha pretensão:
Um exemplo curioso é o tubarão branco. Uma verdadeira máquina mortífera. Para muitos é prova da evolução. Aperfeiçoamento para sobreviver e dominar. Para muitos é consequência do pecado. Todos os animais, segundo creem, não deveriam matar para comer. Digamos assim: todos os animais seriam herbívoros ou qualquer coisa que o valha. Afinal comer um alface não significa matar (é mesmo?).
Pensemos em bichos feios: barata e escorpião. Quanto tempo vive uma barata? Muito pouco. Para que serve ser tão asqueroso? Sei lá! A evolução deve explicar isso como modificação na busca do aperfeiçoamento. Nojento para nós? Para a barata, no seu habitat, deve ser fator de sobrevivência. Não dizem que barata e escorpião resistiriam até mesmo a uma guerra nuclear? Para os criacionistas o que significa a existência de seres tão desagradáveis? Seriam resultantes do efeito do pecado? Possivelmente esse seja um dos argumentos.
O que vemos no mundo é evolução ou degradação? Para os criacionistas, aos quais me refiro, o mundo vai de mal a pior e tudo por culpa do pecado. Quero ver os evolucionistas aceitando argumento tão prosaico...