O importante é ser amigo
“Há dois gêneros de inimigos: os que perseguem e os que adulam. Mais para temer é, porém, a língua do lisonjeiro que as mãos do perseguidor.” (Santo Agostinho).
O que parece pior: um inimigo declarado ou um falso amigo? Sem dúvida que conhecendo a origem do perigo iminente será possível buscar a cautela. Mas como se prevenir contra aquele que apenas parece ser amigo?
O grande dilema é identificar o falso amigo e fugir dele ou, pelo menos, ficar em estado de alerta permanente.
Que tal dilema existe, não há dúvida.
Uma das formas existentes para detectar o falso amigo é via revés pessoal. Existem aqueles que ficam e compartilham dores e recuperações. Há os que se afastam. Existem os que estão dispostos a velar até o fim. Há os que passam a enxergar no sofredor a imagem de um cão sarnento.
É da vida, não é?
Independentemente das desventuras que possam vir à pessoa “do bem” é importante que ela tenha em mente que se é ruim descobrir a existência, e próxima, de um falso amigo, bem pior é ser, para os que a cercam, um inimigo disfarçado de amigo.
Sempre há a possibilidade para ser um bom amigo, ainda que não se tenha uma reciprocidade de quem está nas cercanias.